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Em SP, frota aumenta nível de poluentes
DA REPORTAGEM LOCAL
A frota de veículos da região metropolitana de São
Paulo é campeã em contribuições para os níveis de
poluição na comparação
com outras cinco regiões
metropolitanas onde o estudo foi feito -Rio, Belo
Horizonte, Curitiba, Porto
Alegre e Recife.
Na região, eles são responsáveis por 50% do material particulado (poluente mais nocivo). Mais que
os 41% do Rio, 36% de Porto Alegre e Recife e 32% de
Curitiba. Belo Horizonte é
a capital onde os veículos
poluem menos: 10%.
Nenhuma das seis capitais, porém, atende ao padrão de concentração de
partículas no ar tolerado
pela Organização Mundial
de Saúde.
O ar do Rio, que tem 1,8
milhão de veículos (cidade
com a segunda maior frota
do país), tem quase o dobro do material particulado considerado tolerável
internacionalmente.
Em Curitiba, Belo Horizonte (1,1 milhão cada cidade) e Porto Alegre (600
mil veículos na cidade), os
níveis estão cerca de 60%
acima do permitido. Recife, que tem 415 mil veículos, é a "menos poluída",
com 10% além do tolerado.
Segundo o professor
Américo Kehr, a poluição
do ar é mais perceptível
em períodos secos do ano.
"A chuva ajuda a dispersar
as partículas", diz ele.
Em dias quentes, como
os que têm ocorrido em
São Paulo, o vilão não são
as partículas, mas o ozônio, fruto de reações químicas de óxidos liberados
pelos veículos, que causa
secura nas mucosas e ataca a pele e os olhos.
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