São Paulo, terça-feira, 05 de abril de 2011 |
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Faltou apoio aos pais de trigêmeas, diz advogada Segundo defensora, mãe quer amamentar as três RODRIGO VIZEU DE SÃO PAULO DIMAS RODRIGUES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE CURITIBA A advogada Margareth Zanardini, que defende os pais das trigêmeas que estão em um abrigo em Curitiba, reclamou ontem que o casal não teve apoio psicológico após o nascimento dos bebês, no dia 24 de janeiro. Sob o argumento de que o processo está em segredo de Justiça, ela evitou dizer o que ocorreu após o parto. Zanardini, no entanto, afirmou que os pais querem a guarda das três filhas. "Ela [mãe] quer amamentar as três filhas, como fez até um dia antes do abrigamento." Questionada se os pais se recusaram a ficar com uma das crianças, a advogada respondeu: "Não foi uma definida. Não disse "Não, não quero essa". Não ficou definido "É essa ou aquela'", afirmou. Ela disse que os pais querem os filhos "desesperadamente" e "não são os monstros que estão sendo apresentados pela imprensa". A advogada afirmou que já entrou com "dezenas" de petições para resgatar as crianças do abrigo, mas todas foram negadas. "Vamos arguir a nulidade desse processo. Meus clientes não foram ouvidos em juízo, eles não tiveram um advogado", afirmou. Zanardini disse que um exame psicológico feito a pedido da defesa atestou que os pais estão aptos a cuidar das três filhas. Além disso, segundo ela, tanto os pais quanto os avós maternos e paternos têm condições financeiras para manter as crianças. Um novo exame psicológico deverá ser feito a pedido da Justiça. Segundo a advogada, a expectativa é que a mãe possa amamentar as crianças no abrigo. Atualmente, os pais só têm direito a ficar duas horas por semana com as filhas, sem amamentação. Afirmando que o processo segue em sigilo, a maternidade onde as crianças nasceram, a Justiça e o Ministério Público Estadual do Paraná não quiseram dar informações sobre o caso. Texto Anterior: Juiz atropela e mata motociclista no Ceará Próximo Texto: Frases Índice | Comunicar Erros |
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