São Paulo, sexta-feira, 05 de maio de 2006

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Taxa cai no mundo, mas representa 218 mi

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Pela primeira vez, as taxas de trabalho infantil no mundo, principalmente nas piores formas, caíram. Houve redução de 11,5% no índice de trabalhadores de 5 a 17 anos entre 2000 e 2004, chegando a 217,7 milhões naquele ano. A queda de envolvidos em trabalho perigoso foi de 26,1% no período.
Mesmo assim, continuam empregados em serviços perigosos cerca de 126,3 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos. As regiões com o melhor ritmo de diminuição do trabalho infantil foram a América Latina e o Caribe.
Na outra ponta, com o maior número de crianças envolvidas em atividades econômicas está a África Subsaariana, com 26 crianças trabalhando para cada grupo de 100 na região. Na América Latina, por exemplo, essa proporção é de 5 para cada 100 crianças. Os dados são parte do "Relatório Global 2006", divulgado ontem pela OIT (Organização Internacional do Trabalho). O último relatório semelhante a esse é de 2002.
O Brasil, ao lado do México, se destacou pela queda nas taxas do trabalho infantil. Segundo Eduardo Araújo, da OIT, os esforços devem se intensificar para que ações de combate ao trabalho infantil sejam integradas a programas de desenvolvimento regional e entre as prioridades dos governos. (LC)


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