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Taxa cai no mundo, mas representa 218 mi
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Pela primeira vez, as taxas de
trabalho infantil no mundo,
principalmente nas piores formas, caíram. Houve redução
de 11,5% no índice de trabalhadores de 5 a 17 anos entre 2000
e 2004, chegando a 217,7 milhões naquele ano. A queda de
envolvidos em trabalho perigoso foi de 26,1% no período.
Mesmo assim, continuam
empregados em serviços perigosos cerca de 126,3 milhões de
crianças e adolescentes entre 5
e 17 anos. As regiões com o melhor ritmo de diminuição do
trabalho infantil foram a América Latina e o Caribe.
Na outra ponta, com o maior
número de crianças envolvidas
em atividades econômicas está
a África Subsaariana, com 26
crianças trabalhando para cada
grupo de 100 na região. Na
América Latina, por exemplo,
essa proporção é de 5 para cada
100 crianças. Os dados são parte do "Relatório Global 2006",
divulgado ontem pela OIT (Organização Internacional do
Trabalho). O último relatório
semelhante a esse é de 2002.
O Brasil, ao lado do México,
se destacou pela queda nas taxas do trabalho infantil. Segundo Eduardo Araújo, da OIT, os
esforços devem se intensificar
para que ações de combate ao
trabalho infantil sejam integradas a programas de desenvolvimento regional e entre as prioridades dos governos.
(LC)
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