São Paulo, quinta-feira, 05 de maio de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Prefeitura quer assumir o Hospital Sorocabana Unidade, que parou de funcionar, foi decretada de utilidade pública Diretor do hospital diz que associação não pretende negociar o prédio e que contestará possível desapropriação TALITA BEDINELLI DE SÃO PAULO O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, decretou ontem de utilidade pública o prédio do Hospital Sorocabana, na Lapa (zona oeste). O hospital, referência para pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) na região, está praticamente fechado há cerca de nove meses. O objetivo é adquirir o prédio, que pertence à Associação Beneficente dos Hospitais Sorocabana, e integrá-lo à rede pública. A prefeitura repassava verba ao hospital. A aquisição do prédio pode ser feita por acordo ou por processo de desapropriação. Não se sabe em quanto tempo a prefeitura poderia reabrir o hospital, já que a associação pode discordar da venda ou recorrer à Justiça contra a desapropriação. O atual diretor-superintendente do Sorocabana, Carlos Amorim, afirmou que a associação não pretende negociar o prédio e que contestará judicialmente caso haja uma desapropriação. ABANDONO O hospital tem cerca de 300 leitos e era único da região a fazer atendimento público de maior complexidade. Chegou a atender 20 mil pessoas por mês. Hoje, os equipamentos estão todos abandonados, até os novos. Construído em 1954 em um terreno de 13 mil metros quadrados, na rua Faustolo, o hospital fechou em setembro em crise financeira. Segundo Amorim, o hospital deve R$ 15 milhões só para funcionários. A dívida total passa da centena de milhões, mas ele não soube precisar o valor exato. Hoje, apenas um dos sete andares do prédio atende pacientes. Ele foi alugado para uma prestadora de serviços que faz hemodiálise. Amorim diz que quer reabrir a maternidade para pacientes particulares em 15 dias. Texto Anterior: Air France: Operação de resgate de corpos do fundo do mar é iniciada Próximo Texto: Foco: Reforma do parque D. Pedro vai custar R$ 1,5 bilhão Índice | Comunicar Erros

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