São Paulo, domingo, 05 de julho de 2009

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Sala São Paulo comemora dez anos

Personagens contam as histórias do local e assistem à revelação de uma nova Osesp ao longo da década

MARIA EUGÊNIA DE MENEZES
DA REVISTA DA FOLHA

Na noite de 9 de julho de 1999, redes de TV transmitiam ao vivo a festa. No camarote central, o então presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador Mario Covas estavam entre os 1.500 convidados. Todos interessados em ver no que havia se transformado a antiga estação Júlio Prestes, após a reforma que consumiu 18 meses e R$ 44 milhões.
Há dez anos, surgia uma nova Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo). Desde 1997, o maestro John Neschling comandava o ressurgimento da orquestra -novos músicos, repertório audacioso.
Em janeiro deste ano, foi anunciada a demissão de Neschling, 61. O conjunto segue em suspenso, com o francês Yan Pascal Tortelier como substituto e sem definição para o posto.
A seguir, depoimentos que contam a trajetória de uma década. Como o da camareira Maria Severina Maciel, 59, funcionária desde 1999. "Essa é uma organização que deu certo. Creio que permanecerá assim."
Arnaldo Epifânio da Silva, 47, trabalhou na reforma da estação Júlio Prestes e hoje é funcionário da Sala São Paulo. "Vim para ficar por seis meses e estou até hoje", diz.
Para Ana Valéria Poles, 46, contrabaixista, na Osesp desde 1988, com a Sala São Paulo, "foi criada uma sonoridade própria e vínculo grande com a plateia".


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