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Sala São Paulo comemora dez anos
Personagens contam as histórias do local e assistem à revelação de uma nova Osesp ao longo da década
MARIA EUGÊNIA DE MENEZES
DA REVISTA DA FOLHA
Na noite de 9 de julho de
1999, redes de TV transmitiam
ao vivo a festa. No camarote
central, o então presidente Fernando Henrique Cardoso e o
governador Mario Covas estavam entre os 1.500 convidados.
Todos interessados em ver no
que havia se transformado a
antiga estação Júlio Prestes,
após a reforma que consumiu
18 meses e R$ 44 milhões.
Há dez anos, surgia uma nova
Osesp (Orquestra Sinfônica do
Estado de São Paulo). Desde
1997, o maestro John Neschling comandava o ressurgimento da orquestra -novos
músicos, repertório audacioso.
Em janeiro deste ano, foi
anunciada a demissão de Neschling, 61. O conjunto segue em
suspenso, com o francês Yan
Pascal Tortelier como substituto e sem definição para o posto.
A seguir, depoimentos que
contam a trajetória de uma década. Como o da camareira Maria Severina Maciel, 59, funcionária desde 1999. "Essa é uma
organização que deu certo.
Creio que permanecerá assim."
Arnaldo Epifânio da Silva, 47,
trabalhou na reforma da estação Júlio Prestes e hoje é funcionário da Sala São Paulo.
"Vim para ficar por seis meses e
estou até hoje", diz.
Para Ana Valéria Poles, 46,
contrabaixista, na Osesp desde
1988, com a Sala São Paulo, "foi
criada uma sonoridade própria
e vínculo grande com a plateia".
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