São Paulo, terça-feira, 05 de julho de 2011 |
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Preso, acusado de agressão liderava grupo de neonazistas GIBA BERGAMIM JR. DE SÃO PAULO "Eu tou montando a banca até aqui na cadeia." "Seja leal ao nosso ideal 88." As frases são fragmentos de uma carta que Guilherme Witiuk Ferreira de Carvalho, 21, o Chuck, escreveu a um amigo quando estava preso por formação de quadrilha em 2009, mesmo ano em que foi acusado de explosão durante a Parada Gay de SP. Neonazista, ele é um dos cinco presos suspeitos de agredir quatro pessoas no domingo passado em São Paulo. Segundo a sentença que o condenou a dois anos e quatro meses de prisão, em 17 de setembro de 2010, Carvalho é líder da Impacto Hooligan, grupo que abomina homossexuais e nordestinos e venera o nazismo, de Adolf Hitler. A repetição do número 8 significa a saudação nazista "Heil, Hitler" -o H é a oitava letra do alfabeto. Na carta, ele cobra fidelidade dos colegas de facção e dá ordens ao grupo. O jovem se identifica como Chuck 98 -o numeral significa Impacto Hooligan na sequência alfabética. Carvalho cursa engenharia numa faculdade particular da capital. Em abril, participou de ato em favor de Jair Bolsonaro (PP-RJ), deputado acusado de preconceito contra gays e negros. Antes da condenação, o jovem foi detido várias vezes, acusado de crimes raciais. OUTRO LADO Roberto Parentoni, advogado de Carvalho, afirma que ele nega ter escrito a carta. Diz também que ele não agrediu ninguém no domingo. A reportagem não conseguiu localizar os advogados dos demais acusados. Texto Anterior: Entrevista: Crime de ódio é arbitrário, afirma pesquisador da USP Próximo Texto: Mortes Índice | Comunicar Erros |
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