DA REPORTAGEM LOCAL

A partir de quarta-feira, dia 7, os serviços de fornecimento de água e coleta de esgoto ficam 8,22% mais caros nos 366 municípios paulistas cujos sistemas são operados pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), incluindo a capital e a região metropolitana.
As exceções ficam por conta das tarifas referentes às categorias Residencial Social e Residencial Favela (para consumidores carentes), que não serão reajustadas e permanecem subsidiadas.
Com o aumento, numa casa onde morem quatro pessoas que gastem a média estimada pela Sabesp -200 litros diários per capita-, a conta, no fim do mês, passará de R$ 69 para quase R$ 75.
O índice do reajuste, afirma a empresa, reflete a variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado desde junho do ano passado, quando houve o último aumento nas tarifas de água e esgoto em São Paulo.
Na ocasião, o preço do metro cúbico (mil litros) subiu 13,05%. Antes disso, os serviços ficaram por dois anos sem reajuste.
Embora a tarifa não seja usada diretamente para investimento em obras de ampliação, melhoria ou manutenção do sistema de saneamento básico, ela ajuda a Sabesp a ter o equilíbrio financeiro necessário para a credibilidade junto a possíveis financiadores de projetos, sustenta a empresa.
Em 2001 a Sabesp teve uma queda de 58,5% no lucro líquido da empresa, que passou de R$ 521 milhões, em 2000, para R$ 216 milhões no ano passado.



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