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Novo presidente da estatal responde a processo no TCU
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O novo presidente da Infraero, Sergio Mauricio Brito Gaudenzi, responde a processo no
Tribunal de Contas da União
por seus atos quando dirigia a
Agência Espacial Brasileira.
O procurador do Ministério
Público junto ao TCU, Lucas
Furtado, fez uma representação em 2006, para examinar a
legalidade do pagamento à
Agência Espacial Russa pela vaga na nave Soyuz, que levou o
astronauta Marcos Pontes à
Estação Espacial Internacional, em 29 de março de 2006.
O pagamento de R$ 16,1 milhões, parte do custo da viagem,
foi feito em 15 de março de
2006, sem prévia autorização
do Congresso. A situação só começou a ser regularizada quase
um mês depois, por meio de um
medida provisória, quando o
astronauta já estava de volta.
"Houve o pagamento sem a
verba, e isso é crime", disse ontem Furtado, que considerou a
situação "delicada" -havia o
compromisso de enviar o astronauta, mas o dinheiro não estava disponível. Ainda não houve
decisão do TCU, disse.
Gaudenzi é o responsável por
ser, na ocasião, presidente da
agência. A Folha deixou recado
em sua casa ontem, mas ele estava numa reunião.
Em maio de 2006, Himilcon
Carvalho, diretor da agência
espacial, afirmou à Folha que,
sem o pagamento, o astronauta
brasileiro não poderia participar da missão espacial.
Pressionada pela agência
russa, a AEB remanejou dinheiro de outros programas.
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