São Paulo, segunda-feira, 05 de setembro de 2005

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CRÔNICA DO DESESPERO

Costureira disse ter ficado em pânico

Mãe de Jhéck sai do anonimato e diz que espera levar o filho para casa

FABRÍCIO FREIRE GOMES
ENVIADO ESPECIAL A FRANCA

A costureira Rosemara dos Santos Souza, 22, saiu do anonimato anteontem, em entrevista na qual autorizou a divulgação de fotos suas e de seu nome. Ela pedia que o seu nome fosse preservado desde o dia 30, quando o recepcionista Jeson de Oliveira, 35, pai de Jhéck Breener de Oliveira, 4, disse que iria à Justiça pedir a eutanásia do filho -o casal está separado.
Jhéck, internado no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Unimed, de Franca, sofre de doença degenerativa irreversível. Ela disse que tem esperança de levar o filho para casa. "Quero ver se compro o aparelho respirador." Para o diretor clínico do hospital, Luís Fernando Peixe, o estado de Jhéck é estável, mas isso não significa que ele possa ir para casa. "É preciso ter pessoas especializadas acompanhando 24 horas por dia. No hospital, se acabar a energia, tem um gerador."
Souza disse ter ficado apavorada ao saber da doença de Jhéck. "Peço desculpas a Deus e ao meu filho por ter entrado em pânico, mas vou até o fim."


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