São Paulo, segunda-feira, 05 de setembro de 2011 |
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MARCOS CÉSAR LUKASZEWIGZ (1962-2011) Usou o nome sugerido por Jaguar ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO Quando criança, Marcos César Lukaszewigz gostava de copiar personagens de gibis. Com o tempo, foi criando seu próprio traço e, em 1982, passou a publicar suas tirinhas em fanzines de Maringá (PR), onde vivia desde os sete anos. No início, dividia a criação das tiras com o trabalho de funcionário público. Em 1987, seus personagens ganharam as páginas de jornais e revistas da cidade. Dois anos depois, pediu demissão do emprego e passou a se dedicar apenas ao humor. No vestibular de 1991 da UEM (Estadual de Maringá), uma de suas charges foi tema da redação, o que impulsionou sua carreira: acabou contratado pelo jornal maringaense "O Diário", onde trabalhou pelo resto da vida, apesar de ter recebido convites de outras publicações. Seus primeiros trabalhos traziam seu nome completo como assinatura -Marcos César Lukaszewigz. Um dia, em 1985, após enviar um de seus desenhos para o cartunista Jaguar, recebeu uma sugestão: deveria usar apenas "Lukas" ou "teria o nome mais impronunciável do Paraná". Em 20 anos, criou personagens como Vagauzinho, Argemiro dos Santos, Odenilson dos Santos, Os Mendigos e o Vô. As tiras deram origem a dois livros -"O que Vier Eu Traço" e "Demos Graças"- e também foram temas de diversos trabalhos acadêmicos. Teve de fazer várias cirurgias por causa de um câncer de pescoço. Após a última, em julho, precisou ser internado após complicações. Morreu na segunda-feira (29), aos 49, de pneumonia. Deixa viúva, dois irmãos e um sobrinho. coluna.obituario@uol.com.br Texto Anterior: Mortes Próximo Texto: Exército e moradores entram em conflito no morro do Alemão Índice | Comunicar Erros |
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