|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Dispositivo deve incentivar Minha Casa Minha Vida
DA REPORTAGEM LOCAL
A ideia de sobretaxar os
imóveis vazios ou subutilizados da região central e de
áreas reservadas para moradias populares pode viabilizar a implantação em São
Paulo do programa federal
Minha Casa Minha Vida,
uma das principais bandeiras do presidente Lula.
As Zeis (Zonas Especiais
de Interesse Social) foram
criadas no Plano Diretor para serem ocupadas por empreendimentos imobiliários
voltados à população mais
pobre. O mercado imobiliário, no entanto, não se interessou por essas áreas: o terreno geralmente era caro demais e o preço final do apartamento ficaria muito alto
para famílias com renda de
zero a seis salários mínimos.
Ou seja, por causa dos interesses comerciais das empresas do setor imobiliário,
as áreas permanecem "congeladas", sem a ocupação
prevista no planejamento
urbano de São Paulo.
Com a criação do Minha
Casa Minha Vida, o subsídio
dado pelo governo federal
para habitação popular resolveu um lado da questão
-o preço final do apartamento-, mas o preço do terreno continua alto para viabilizar os empreendimentos,
segundo os empresários.
Custo benefício
Com o novo dispositivo do
IPTU progressivo, que taxa
os imóveis vazios em até 15%
de seu valor de mercado
anualmente, pode-se criar o
estímulo que faltava para a
construção de casas populares no município. Isso porque o custo de manter o imóvel parado ficará mais alto, o
que barateará o valor do terreno no mercado.
"Pelo formato imposto pelo Plano Diretor você não
consegue viabilizar as habitações de interesse social.
Com o Minha Casa Minha
Vida surgiram subsídios que
podem viabilizar empreendimentos populares", disse
Cláudio Bernardes, vice-presidente do Secovi (sindicato
do mercado imobiliário).
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Extra: Vereadores aprovam criação de fundo para Tribunal de Contas Índice
|