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CLIMA
Lama toma saguão; vôos comerciais foram suspensos
Chuva forte em Belo Horizonte inunda aeroporto da Pampulha
PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
O temporal que atingiu Belo
Horizonte por mais de três horas
na madrugada de ontem, além do
tradicional alagamento de ruas e
avenidas, inundou o aeroporto da
Pampulha, obrigando o seu fechamento para vôos comerciais.
Todo o tráfego aéreo comercial
foi transferido para o aeroporto
internacional, em Confins (42 km
de Belo Horizonte), o que causou
longos atrasos e muitas filas.
Quando a água abaixou, no início da manhã, restou apenas a lama no saguão do aeroporto da
Pampulha. Computadores das
empresas aéreas, balanças para
pesagem de bagagem e outros
equipamentos foram danificados.
Comerciantes também tiveram
prejuízos. Geraldo Martins, dono
de uma livraria, disse que encheu
quatros camionetes de livros e revistas. Tudo foi para o lixo.
A assessoria de imprensa do aeroporto informou que não havia
nenhuma condição de os vôos comerciais serem operados pela
Pampulha. A previsão é que ele
volte a operar às 5h de hoje.
Segundo o 5º Distrito de Meteorologia, choveu em pouco mais de
três horas o equivalente a cerca de
20% do índice médio de precipitação para o mês de dezembro.
Em Nova Lima, na região metropolitana, um deslizamento soterrou parcialmente um homem.
Ele foi resgatado pelos bombeiros
com suspeita de fraturas. O destelhamento de um barraco em Belo
Horizonte deixou um menino de
12 anos ferido. Ele passa bem.
Cerca de 44 mil pessoas estavam
sem energia elétrica até a tarde. A
Companhia Energética de Minas
Gerais informou que a energia seria restabelecida ainda ontem.
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