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Mortes violentas crescem no Norte e no Nordeste
DA SUCURSAL DO RIO
As Estatísticas do Registro
Civil do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
mostram que houve uma tendência de crescimento na proporção de mortes violentas nas
regiões Norte e Nordeste, ao
passo que no Sudeste e no Centro-Oeste o movimento foi inverso. No Sul, os dados do instituto indicam estabilidade.
Mortes violentas são as motivadas por causas externas, em
especial homicídios, suicídios e
acidentes de trânsito. São mortes que afetam principalmente
jovens do sexo masculino.
Em 2007, o IBGE registrou
nas regiões Norte e Nordeste a
maior proporção de mortes
violentas entre homens desde
1990. No Norte, esse percentual chegou a 19% do total de
óbitos registrados. No Nordeste, ficou em 14%.
Isso fez com que as taxas dessas duas regiões se aproximassem das do restante do país.
No Sudeste, o percentual em
2007 de óbitos violentos foi de
15%. Ele representa uma queda
em relação aos 17% em 2000,
mas uma tendência de estabilidade quando se observa o dado
de 1990, também de 15%.
No Centro-Oeste, a taxa observada para os óbitos masculinos em 2007 foi de 18%. O pico
na série histórica da região foi
observado em 1996, quando ficou em 22%. Em 1990, a proporção era de 20%.
O Sul foi a região onde a taxa
ficou mais estável ao longo das
duas últimas décadas, tendo estado sempre entre 13% e 15%
-com poucas variações anuais.
Os Estados com maiores proporções de óbitos violentos foram Rondônia, com 28%, Mato
Grosso, com 24%, e Espírito
Santo com 23%. São Paulo
apresentou a 11ª menor taxa.
As menores proporções foram no Piauí (9%), na Bahia
(12%) e no Rio Grande do Sul
(13%). Nos dois primeiros, porém, o IBGE alerta que há muitas mortes não registradas, o
que diminui a real proporção.
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