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Sem gás, indústria cerâmica entra em crise em SC
DA AGÊNCIA FOLHA
A interrupção no fornecimento de gás natural, causada
pela ruptura do gasoduto Bolívia-Brasil, vem provocando
uma crise na indústria cerâmica de Santa Catarina, uma das
principais do Estado. Pelo menos 1.200 funcionários foram
obrigados a entrar em férias coletivas no sul do Estado.
As fábricas começaram a desligar os fornos depois que o gasoduto rompeu na cidade de
Gaspar durante as chuvas no
Vale do Itajaí.
Com um prejuízo estimado
em R$ 7 milhões diários desde
24 de novembro, o setor começou a operar nesta semana com
gás de cozinha, que custa o dobro do gás natural, e pede medidas compensatórias para os governos estadual e federal.
Segundo o sindicato das indústrias cerâmicas de SC, Otmar Müller, o setor faturou
R$ 118 milhões só em outubro e
representa 15,5% da produção
nacional de cerâmicas.
O governo do Estado já concedeu 30 dias de prazo adicional para pagamento do ICMS
(Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços) por
três meses. A SCGás (companhia de gás natural) aumentou
o prazo de pagamento de 14 para 50 dias para faturas emitidas
antes do desabastecimento.
As indústrias também pedem
dilatação do prazo para tributos federais e uma linha de crédito especial para capital de giro de R$ 500 milhões. O governo federal não havia dado uma
resposta até ontem. O prazo para o fornecimento ser restabelecido é dia 15, segundo a TBG,
subsidiária da Petrobrás.
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