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Meta é combater quadro endêmico do analfabetismo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro da Educação,
Cristovam Buarque, disse ontem que o projeto de erradicar
o analfabetismo em quatro
anos não significa que não será
encontrado nenhum analfabeto no país ao final desse período. Mas sim "acabar com a situação endêmica do analfabetismo no país".
Segundo ele, a média hoje no
Brasil é de um adulto analfabeto em cada grupo de seis. Cristovam disse que deseja um nome para o programa de combate ao analfabetismo que lembre
a abolição à escravatura. "Assim como o país acabou com a
escravatura, nós agora queremos acabar com o analfabetismo", afirmou.
O ministro negou que a deputada Esther Grossi (PT-RS)
esteja confirmada na Secretaria
de Alfabetização. "Eu faço uma
distinção entre quem alfabetiza
e quem gerencia. Eu preciso da
Esther na ponta da alfabetização. Seria um desperdício tê-la
no gerenciamento", disse. Ele
ressaltou, no entanto, que a deputada pode assumir alguma
coordenação no ministério.
O ministro informou que não
vai alterar a forma como são
feitas as eleições para reitores
de universidades federais. Disse que sempre escolherá o primeiro da lista tríplice de candidatos. "Não vou mudar nada,
só vou escolher sempre o primeiro da lista", afirmou.
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