São Paulo, segunda-feira, 06 de janeiro de 2003

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Meta é combater quadro endêmico do analfabetismo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro da Educação, Cristovam Buarque, disse ontem que o projeto de erradicar o analfabetismo em quatro anos não significa que não será encontrado nenhum analfabeto no país ao final desse período. Mas sim "acabar com a situação endêmica do analfabetismo no país".
Segundo ele, a média hoje no Brasil é de um adulto analfabeto em cada grupo de seis. Cristovam disse que deseja um nome para o programa de combate ao analfabetismo que lembre a abolição à escravatura. "Assim como o país acabou com a escravatura, nós agora queremos acabar com o analfabetismo", afirmou.
O ministro negou que a deputada Esther Grossi (PT-RS) esteja confirmada na Secretaria de Alfabetização. "Eu faço uma distinção entre quem alfabetiza e quem gerencia. Eu preciso da Esther na ponta da alfabetização. Seria um desperdício tê-la no gerenciamento", disse. Ele ressaltou, no entanto, que a deputada pode assumir alguma coordenação no ministério.
O ministro informou que não vai alterar a forma como são feitas as eleições para reitores de universidades federais. Disse que sempre escolherá o primeiro da lista tríplice de candidatos. "Não vou mudar nada, só vou escolher sempre o primeiro da lista", afirmou.


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