São Paulo, terça-feira, 06 de janeiro de 2009

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Chances de prematuro de 24 semanas sobreviver são pequenas, dizem médicos

DO "AGORA"
DA REPORTAGEM LOCAL

Bebês nascidos prematuramente na 24ª semana de gestação -como no caso da menina Geovanna- só têm chances de sobreviver se estiverem em hospitais com boa estrutura.
É o que dizem o obstetra Sérgio Peixoto, presidente da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), e a neonatologista Tânia Bage, da Maternidade Sinhá Junqueira, de Ribeirão Preto (SP).
"Só em berçários de boa qualidade é possível reproduzir as condições que o feto teria no útero", diz Peixoto.
As funções pulmonares são a principal dificuldade de bebê nas condições de Geovanna, e o fato de ela ter ficado quatro horas respirando sem aparelhos pode complicar o quadro de insuficiência pulmonar.
Hemorragia intracraniana e infecções são outros riscos graves que correm os prematuras, dizem os médicos. Se tiver o tratamento adequado, afirma Peixoto, é possível que a bebê sobreviva sem sequelas.
Segundo Bage, a temperatura é o fator mais importante para manter o recém-nascido vivo. "Ele gasta energia e oxigênio e isso complica as condições clínicas. Pode prejudicar bastante o bebê", diz Bage.
"Na maiores dos hospitais com 24 semanas o bebê não sobrevive, é uma idade extrema."


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