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Chances de prematuro de 24 semanas sobreviver são pequenas, dizem médicos
DO "AGORA"
DA REPORTAGEM LOCAL
Bebês nascidos prematuramente na 24ª semana de gestação -como no caso da menina
Geovanna- só têm chances de
sobreviver se estiverem em
hospitais com boa estrutura.
É o que dizem o obstetra Sérgio Peixoto, presidente da Febrasgo (Federação Brasileira
das Associações de Ginecologia
e Obstetrícia), e a neonatologista Tânia Bage, da Maternidade
Sinhá Junqueira, de Ribeirão
Preto (SP).
"Só em berçários de boa qualidade é possível reproduzir as
condições que o feto teria no
útero", diz Peixoto.
As funções pulmonares são a
principal dificuldade de bebê
nas condições de Geovanna, e o
fato de ela ter ficado quatro horas respirando sem aparelhos
pode complicar o quadro de insuficiência pulmonar.
Hemorragia intracraniana e
infecções são outros riscos graves que correm os prematuras,
dizem os médicos. Se tiver o
tratamento adequado, afirma
Peixoto, é possível que a bebê
sobreviva sem sequelas.
Segundo Bage, a temperatura
é o fator mais importante para
manter o recém-nascido vivo.
"Ele gasta energia e oxigênio e
isso complica as condições clínicas. Pode prejudicar bastante
o bebê", diz Bage.
"Na maiores dos hospitais
com 24 semanas o bebê não sobrevive, é uma idade extrema."
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