São Paulo, quarta-feira, 06 de fevereiro de 2008

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Favelização de encostas propicia desabamentos em Petrópolis

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Segundo o ambientalista e geógrafo David Zee, uma das características que tornam Petrópolis mais propensa a desastres em períodos de chuva é a construção de casas às margens de leitos de rios ou nas encostas de morros. Outro problema sério é a favelização das encostas, afirmou.
A região já é naturalmente mais propensa a enchentes que os municípios vizinhos, diz o biólogo Mario Moscatelli. "Lá, existe uma geomorfologia favorável a eventos episódicos como enchentes. Essa situação pode ser piorada quando se remove a cobertura vegetal das encostas", afirmou.
"Acho que daqui há um ano estaremos falando a mesma coisa de Petrópolis. É só questão de saber onde São Pedro vai dar o tiro".
Há décadas a cidade sofre com os temporais de verão. Em fevereiro de 1988, 137 pessoas morreram no município em decorrência das chuvas. Três anos depois, mais 45 mortes por causa das enchentes. Naquele ano, o Ministério da Integração Nacional liberou R$ 1 milhão para ajudar o município. A assessoria de imprensa da prefeitura disse que a verba foi gasta em obras emergências, mas não soube especificar quais nem quanto foi gasto em cada uma.


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