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Ex-secretário de Marta é condenado por improbidade
Gerson Luís Bittencourt foi acusado de participar de fraude para ajudar uma empresa de ônibus
ROGÉRIO PAGNAN
ALENCAR IZIDORO
DA REPORTAGEM LOCAL
A Justiça de São Paulo condenou por improbidade administrativa a ex-vereadora pedetista Myryam Athiê e um ex-secretário dos Transportes da
gestão Marta Suplicy (PT) Gerson Luís Bittencourt. Ambos
são acusados de participar de
esquema fraudulento para ajudar uma empresa de ônibus.
O caso ocorreu entre 2002 e
2003, quando Bittencourt era
presidente da SPTrans e fez um
aporte de R$ 11,6 milhões na
Transportes Urbanos Cidade
Tiradentes, que atuava na zona
leste, e que já acumulava uma
dívida de R$ 35 milhões.
O juiz Valter Alexandre Mena, da 3ª Vara da Fazenda Pública, considerou a medida uma
"temeridade". Segundo sua
avaliação, a empresa não tinha
"condições de operar" ("frota
de ônibus em péssimo estado
de conservação, com pneus carecas e peças sucateadas").
Além disso, Bittencourt suspendeu a interdição mantida
pelo poder público na empresa
de ônibus ao aceitar como garantia um terreno de R$ 2 milhões, falsamente avaliado em
R$ 37 milhões.
O secretário disse, por meio
de sua assessoria, que vai recorrer da sentença (leia texto nesta página).
A ex-parlamentar mencionada pelo magistrado, de acordo
com os testemunhos aceitos
pela Justiça paulista, recebeu
uma propina de R$ 40 mil para
agir em defesa da empresa na
negociação. Ela, no entanto,
nega a acusação.
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