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CARNAVAL
Vila Isabel distribui bandeiras da Venezuela
Tijuca silencia bateria contra 6ª colocação
MÁRIO HUGO MONKEN
RAPHAEL GOMIDE
DA SUCURSAL DO RIO
Ao transformar sua apresentação em protesto contra a sexta
colocação, a Unidos da Tijuca
conquistou o público e desbancou a vencedora Vila Isabel no
desfile das campeãs do Carnaval
carioca, entre a noite de sábado
e a madrugada de ontem, no
sambódromo. A bateria da escola chegou a parar de tocar por
três vezes. E os sambistas traziam fitas negras nos braços e
faixas com críticas aos jurados.
A escola da Tijuca foi a mais
aplaudida e a única a receber os
gritos de "É campeã, é campeã"
quando encerrou sua passagem.
Última a desfilar, a Vila Isabel
prestou homenagem à Venezuela, em razão do patrocínio da
petrolífera PDVSA. Distribuiu
bandeiras do país para o público; alguns sambistas também
desfilaram com o símbolo. Mas
houve protesto também. Uma
faixa dizia: "Fora Chávez [presidente Hugo Chávez]".
Via satélite, Chávez entrevistou o presidente da Vila, Wilson
Alves, o Moisés, e o carnavalesco
Alexandre Louzada, em seu programa de TV, "Alô, Presidente".
Ele aplaudiu a vitória da escola,
mas esqueceu o nome do ministro da Cultura, Gilberto Gil.
Nem tudo foi Carnaval. Quando o desfile já havia se encerrado, Suzana Neves, ex-mulher do
senador Sérgio Cabral Filho
(PMDB), foi baleada de raspão
nas nádegas, na saída do Setor 2.
Segundo seguranças, um policial militar teria efetuado um
disparo acidental.
Desfilaram ainda a Beija-Flor
(5ª colocada), a Mangueira (4ª),
a Viradouro (3ª) e a Acadêmicos
do Grande Rio (2ª).
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