São Paulo, domingo, 06 de março de 2011 |
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OUTRO LADO "População registra as ocorrências de casa" , diz secretaria De acordo com a pasta, acúmulo de funções não prejudica atendimento à população das cidades sem delegado titular DE RIBEIRÃO PRETO A assessoria da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo afirma que o acúmulo de funções dos delegados não prejudica o atendimento à população. De acordo com a pasta, não é apenas o delegado que trabalha na unidade, mas uma equipe de policiais. Durante a permanência da autoridade no município, ele orienta os policiais locais a atuar com eficiência no atendimento e sempre mantém contato por telefone com sua equipe, informa a pasta. "Nem sempre o contato pessoal com o delegado é necessário. A população registra de casa, do trabalho ou de telecentros 20% dos boletins de ocorrências pela internet através da Delegacia Eletrônica", diz em nota a assessoria da secretaria. A Delegacia Geral de Polícia é o órgão responsável pelos remanejamentos de policiais civis. Isso é feito de acordo com a análise técnica das necessidades apresentadas por cada um dos locais. Esse estudo toma por base critérios objetivos, como população residente, população flutuante e indicadores de criminalidade. Ainda de acordo com a assessoria, a secretaria tem tomado medidas para aumentar a capacidade de investigação da Polícia Civil. Um exemplo desse rearranjo foi a transferência da escolta de presos para a Polícia Militar, permitindo aos policiais civis dedicar mais tempo às investigações. Nos últimos quatro anos, a secretaria contratou 24.475 policiais, entre militares (20.928), civis (3.054) e técnico-científicos (493) -mas nenhum delegado foi admitido nos quadros da pasta. Até o momento, há nove concursos em andamento, com 6.376 vagas abertas, sendo que 1.951 delas são destinadas para policiais civis, 4.318 para policiais militares e 107 para policiais técnico-científicos. Novamente, porém, não há vagas para delegados. Texto Anterior: Cidades sem o policial registram crimes violentos Próximo Texto: "Pior que está não fica", afirma ex-secretário Índice | Comunicar Erros |
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