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OUTRO LADO
Militar não quis se pronunciar a respeito do caso
DA SUCURSAL DO RIO
O comandante militar do
Leste, general Domingos Carlos Curado, disse ontem que
não pretende se pronunciar em
público a respeito da ações judiciais relacionadas à recente
ação do Exército nas favelas
do Rio.
De acordo com o coronel
Fernando Lemos, porta-voz do
CML (Comando Militar do
Leste), a decisão do general Curado em permanecer calado
tem o objetivo de "não criar
polêmicas".
A Folha tentou entrevistar o
general a respeito da denúncia
oferecida contra ele pelo procurador da República Orlando
Monteiro da Cunha.
Curado não quis conceder
entrevista, de acordo com o coronel Lemos. "O assunto [a denúncia] ainda não chegou
aqui", afirmou o porta-voz.
A respeito das ações militares
no morro da Providência (centro do Rio de Janeiro) no mês
passado, o CML sustenta que
os moradores que acusam os
militares por supostos atos violentos foram pressionados pelos traficantes de drogas que
atuam na favela.
(ST)
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