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foco
"Era muito cálculo", conta aluno que parou curso de ciências da computação
LUISA ALCANTARA E SILVA
DA REPORTAGEM LOCAL
Seis meses foram mais do
que suficientes para o sonho
do estudante Bruno César
Cecilio Aguirra, 19, ir por
água abaixo, no primeiro semestre do ano passado.
Ele foi um dos calouros da
turma de ciências da computação da PUC-SP. "Era o curso que eu queria mesmo, não
cheguei lá perdido", diz ele.
Mas, desde as primeiras aulas, foi se decepcionando.
"Eu achava que ia ter aula
no computador todos os dias,
mas não, era muita lousa. E
muito cálculo", lembra. Completou o primeiro semestre
com cinco DPs (disciplinas
em que foi reprovado) de um
total de sete disciplinas.
Largar ou não
Bruno passou as férias de
julho pensando sobre a difícil
decisão de largar o curso. E
chegou à conclusão de que isso era o melhor a fazer. "Já
não levei o primeiro semestre
a sério. Não ia fazer um curso
empurrando com a barriga",
afirma o estudante.
Com o apoio da mãe, parou
de frequentar as aulas no
campus da PUC-SP da região
da Consolação em setembro
de 2008. Com ele, pelo menos
mais três colegas de sala fizeram o mesmo.
Depois de pensar bastante,
decidiu prestar administração. Entrou no início do ano e
agora diz estar mais feliz. "Tenho vontade de estudar, me
identifiquei mais com a área",
afirma. "Pelo jeito, agora vai."
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