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Diretor reconhece falha na segurança
DA REPORTAGEM LOCAL
O diretor comercial do Anhembi, Sérgio Bacci, reconheceu ontem que houve falha na segurança
da audiência pública para conter
os motoristas de ônibus.
"A Guarda Civil Metropolitana
deveria estar com algum efetivo
aqui", afirmou Bacci, isentando a
direção do Anhembi, mas sem
apontar diretamente os culpados
pela ausência de policiais.
"O espaço é cedido pelo
Anhembi, mas a segurança é de
responsabilidade de quem organiza", disse Bacci, citando a Secretaria Municipal dos Transportes.
Segundo ele, um evento com
mais de 1.300 manifestantes deveria ter um efetivo de 20 a 30 policiais. "Isso se fosse um público
normal. Mas a gente viu que não
era um público muito normal."
Bacci afirmou ainda que, na hora do quebra-quebra, havia oito
seguranças no Anhembi. Mas eles
não estavam envolvidos no evento do auditório Elis Regina.
Policiais militares e guardas civis metropolitanos só chegaram
ao local 20 minutos depois do fim
do tumulto, por volta das 15h50.
O titular da Secretaria dos
Transportes, Carlos Zarattini, não
quis comentar ontem a falta de segurança. "É secundário, eu não
vou responder. Eu não sei (por
que a GCM não participou). A
gente acha que uma audiência pública deve ser aberta à população.
Nós abrimos, não nos preocupamos com esse tipo de coisa. Não
temos que ficar nos guardando
com polícia", disse Zarattini.
O secretário, porém, marcou
uma nova audiência pública no
próximo dia 15 e reconheceu que
a segurança será reforçada.
"Evidentemente nós vamos garantir um mínimo de segurança.
Nós sofremos um ataque de cunho fascista. A gente vai mudar
um pouco a nossa relação. A gente estava muito aberto", afirmou.
Depois da audiência pública,
haverá 30 dias para a prefeitura
receber sugestões e críticas. Só depois haverá a publicação definitiva do edital.(AI)
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