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ACIDENTE
Veículo subiu na calçada da av. Conselheiro Carrão e atingiu as vítimas pelas costas; motorista diz que desviou de lotação
Ônibus atropela e mata bióloga e sua filha
DO "AGORA"
ANDRÉ CARAMANTE
A bióloga Roberta Pereira Mariano, 28, e sua filha Malu, 3, foram atropeladas e mortas por um
ônibus da empresa Consórcio
Plus, às 11h de ontem, na altura do
n.º 2.960 da avenida Conselheiro
Carrão, na Vila Carrão, zona leste.
Além dos graves ferimentos que
causaram a morte instantânea das
duas, o ônibus também atropelou
uma terceira pessoa: a médica Tânia Regina Pereira Domingues,
57, mãe de Roberta.
Mãe, filha e avó, que moravam
em uma mesma casa, localizada a
cerca de cinco quarteirões do local do atropelamento, caminhavam pela avenida Conselheiro
Carrão, na calçada da pista sentido bairro-centro da via, quando o
ônibus as atingiu pelas costas.
Segundo a versão apresentada à
polícia pelo motorista José Caetano da Silva Filho, 62, ele tentou
desviar de uma lotação cheia de
passageiros, perdeu o controle do
veículo e subiu na calçada, atingindo as três e a cobertura de um
ponto comercial. Outra versão é
investigada pelo 31º DP: Silva Filho estaria em alta velocidade na
avenida. O advogado dele não
quis falar com a reportagem.
Até a noite de ontem, a médica
estava internada na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do
Hospital das Clínicas, depois de
ter sido socorrida pelo helicóptero da PM. Seu estado de saúde, segundo a delegada Ercilia Carvalho, do 31º DP (Vila Carrão), é
gravíssimo e ela corre risco de
morte por causa das inúmeras lesões que sofreu com a pancada.
Depois do acidente, Silva Filho
se apresentou em uma base da
PM, na própria avenida do acidente, e foi autuado por homicídio culposo (sem intenção). Ele
pagou R$ 300 de fiança e deve responder em liberdade.
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