São Paulo, segunda-feira, 06 de setembro de 2010

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Reforma em lago reduz uso do parque da Aclimação

Após ser destruído pela chuva em 2009, equipamento que controla nível do lago será trocado pela prefeitura

Obra atrapalha quem faz cooper no parque, pois parte de uma pista foi isolada; reforma deve durar 5 meses

Zanone Fraissat/Folhapress
Lago do parque da aclimação voltou a ficar com o nível baixo de água para a reforma

ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO

Destruído pelas chuvas de fevereiro do ano passado, o lago do parque da Aclimação (zona sul) passa por reformas e está com o nível de água 1,5 metro abaixo do normal.
A prefeitura paulistana iniciou a substituição do vertedouro do lago após 18 meses da forte chuva que atingiu a cidade e que provocou o esvaziamento total do local.
As obras já atrapalham os adeptos da corrida no parque uma vez que parte da pista (em frente ao clube escola) teve que ser isolada para a instalação de um vertedouro provisório. A prazo dado pela prefeitura para finalizar toda a reforma e restabelecer a pista é de cinco meses.
O vertedouro é um item de segurança instalado para evitar, quando há excesso de água, o rompimento de uma barragem. Assim, para retirar o equipamento atual, será necessário primeiro construir esse vertedouro menor.
O equipamento atual foi instalado emergencialmente em fevereiro do ano passado, após o escoamento total dos 78 milhões de litros de água do lago do parque.
O governo municipal informou que o novo vertedouro terá uma tecnologia que evitará um novo escoamento acidental das águas.
Essas obras custarão cerca de R$ 600 mil, de acordo com a Prefeitura de São Paulo.
Além do vertedouro, o município mantém no local um serviço para retirada de lodo. Até agora, segundo a administração, foram retiradas 272 toneladas do material. A quantidade representa cerca de 30% do total que precisa ser retirado.
Segundo a prefeitura, não será necessária a remoção de peixes -que sobreviveram ao acidente do ano passado por ter ficado em poças.
Depois de concluídas as intervenções, os animais transferidos para parque Ibirapuera (como o casal de cisnes) voltarão para o local.
O município também deve cortar dois eucaliptos e plantar 31 árvores nativas.


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