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Memória da imigração suíça e alemã é tema de exposições em São Paulo
MARIANA BARROS
DA REPORTAGEM LOCAL
Desde a última quinta-feira, suíços e alemães estão
ainda mais próximos, compartilhando o mesmo edifício do Memorial do Imigrante (zona leste de São Paulo)
com as mostras "Suíços do
Brasil" e "Viagem por uma
São Paulo alemã: do primeiro assentamento a 1930".
Antiga hospedaria de estrangeiros que chegavam à
cidade no século passado em
busca de emprego, o edifício
abriga o que restou dessa pequena multidão: sua memória. Com capacidade para
3.000 pessoas, a hospedaria
chegava a receber até 10 mil
delas em um único dia no período entre 1900 e 1905, segundo a diretora técnica do
memorial Silmara Novo.
As nacionalidades que desembarcaram no local ganham exposições temporárias -suíços ficam em cartaz
até 2 de novembro e alemães, até dia 23 deste mês.
A mostra suíça traz as biografias de personalidades como os artistas John Graz
(1891-1980) e Mira Schendel
(1919-1988). Já a alemã, homenagem à quarta maior colônia da cidade no século
passado, atrás apenas das
italiana, portuguesa e espanhola, traz dados sobre o legado do grupo que em 1940
tinha quase 21 mil membros.
Há informações sobre a
cervejaria Germânia, o cemitério protestante dentro do
cemitério da Consolação, o
Instituto Bacteriológico de
Adolpho Lutz, o bairro de
Santo Amaro e até mesmo a
tradicional farmácia Botica
Ao Veado D'Ouro, criada por
Philip Gustav Schaumann
(pai do político Henrique
Schaumann) em 1858.
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