São Paulo, terça-feira, 06 de outubro de 2009

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Memória da imigração suíça e alemã é tema de exposições em São Paulo

MARIANA BARROS
DA REPORTAGEM LOCAL

Desde a última quinta-feira, suíços e alemães estão ainda mais próximos, compartilhando o mesmo edifício do Memorial do Imigrante (zona leste de São Paulo) com as mostras "Suíços do Brasil" e "Viagem por uma São Paulo alemã: do primeiro assentamento a 1930".
Antiga hospedaria de estrangeiros que chegavam à cidade no século passado em busca de emprego, o edifício abriga o que restou dessa pequena multidão: sua memória. Com capacidade para 3.000 pessoas, a hospedaria chegava a receber até 10 mil delas em um único dia no período entre 1900 e 1905, segundo a diretora técnica do memorial Silmara Novo.
As nacionalidades que desembarcaram no local ganham exposições temporárias -suíços ficam em cartaz até 2 de novembro e alemães, até dia 23 deste mês.
A mostra suíça traz as biografias de personalidades como os artistas John Graz (1891-1980) e Mira Schendel (1919-1988). Já a alemã, homenagem à quarta maior colônia da cidade no século passado, atrás apenas das italiana, portuguesa e espanhola, traz dados sobre o legado do grupo que em 1940 tinha quase 21 mil membros.
Há informações sobre a cervejaria Germânia, o cemitério protestante dentro do cemitério da Consolação, o Instituto Bacteriológico de Adolpho Lutz, o bairro de Santo Amaro e até mesmo a tradicional farmácia Botica Ao Veado D'Ouro, criada por Philip Gustav Schaumann (pai do político Henrique Schaumann) em 1858.


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