São Paulo, sábado, 06 de novembro de 2010

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POR AÍ

Museu Judaico terá diário escrito por menina durante a 2ª Guerra

Enquanto aguarda patrocinadores para reformar a sinagoga Beth-El, no centro, onde ficará seu acervo, o Museu Judaico conseguiu doações surpreendentes de descendentes de imigrantes judeus que vivem no Brasil.
A peça mais significativa é um diário com relatos do período de perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), escrito por Lori Dublon, menina judia que na época, com 14 anos, viveu na Bélgica. "Parecido com o diário de Anne Frank", diz a diretora do museu, Roberta Sundfeld.
Também impressiona a história do relógio de ouro, doado ao acervo, que, segundo Roberta, ficou escondido em uma sola de sapato por dois anos, enquanto seu dono esteve preso em um campo de concentração nazista.
No mês passado, o museu foi autorizado a captar R$ 927 mil pela Lei Mendonça para restaurar a sinagoga de 1929, em processo de tombamento pelo município.
Para ajudar a criar com suas peças uma visão do Holocausto sob o ponto de vista do Brasil, o Museu Judaico receberá neste mês Tito Milgran, do Yad Vashem, o Museu do Holocausto de Israel.
Está programada ainda, para o dia 10, às 19h, uma palestra com o especialista. Será no próprio museu, na rua Martinho Prado, 128. (VC)

NÃO É POR AÍ

SUJEIRA Reformada em julho, a praça que fica entre as avenidas São João e Duque de Caxias, no centro, não tem cestos de lixo. Com isso, as árvores acabam sendo feitas de lixeira. Segundo a prefeitura, as lixeiras do local foram depredadas. A Subprefeitura da Sé afirma que já iniciou processo de aquisição de novas unidades.

QUASE EXPERT
ONDE FOTOGRAFAR


Claudio Franchini, designer gráfico que adora fotografia

Para quem gosta de fotografar, um olhar para o outro lado da rua não é só um olhar -mas também chance de descobrir uma boa imagem. O designer Claudio Franchini, 30, é uma dessas pessoas. Por onde anda, vê possibilidades de fazer fotos. Com sua câmera, ele já fez, por hobby, registros de locais como becos da Vila Madalena (zona oeste), onde mora, av. 23 de maio e parques. O do Ibirapuera é sua sugestão para "brincar" com a câmera. "Tem muita gente passando, tem bicho, tem natureza", conta. Com uma câmera digital das boas, diz, já dá para produzir efeitos de luz e movimento nas fotografias.
PARQUE IBIRAPUERA
Horário das 5h à 0h

BICHOS

Cuidado com pet idoso deve ser itensificado

Muitos donos não sabem, mas cães e gatos se tornam idosos já a partir dos oito anos de idade. Raças grandes e gigantes, desde os seis.
Isso não significa, claro, que um pet nessa idade esteja próximo da morte. Alguns podem viver até mais de 20 anos, segundo a veterinária Ana Paula Madeira, do Hospital Veterinário Pompeia.
Os cuidados, porém, devem começar cedo. Fazer um check-up anual, quando jovem, e ao menos dois, mais detalhados, a partir da "melhor idade", é o indicado.
Além disso, o bicho idoso também precisa de ração de boa qualidade, lazer e carinho, diz Ana. "Só diminuir passeios se o animal apresentar restrições, como doença articular degenerativa."
Manter a vida ativa tem papel importante no combate a um grande vilão da longevidade animal: a obesidade.
Saudável, o gato Link, 9, SRD (sem raça definida), deu apenas um sinal de que o tempo está passando: ficou mais calmo. "Ele brinca menos, diminuiu a folia. Mas segue fazendo arte quando quer chamar a atenção", conta Ubirajara Patrocinio.


Por ALESSANDRA BALLES, com VANESSA CORREA, EVANDRO SPINELLI e ADRIANO BRITO


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