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Sobram tapas e carros amassados
da Reportagem Local
Tapas, pontapés, corridas perdidas, carros amassados e tardes na
delegacia. Muitos taxistas dizem
que os incidentes são rotineiros.
Foi esse o caso da taxista Nilse
Zanfolin, 45, há 15 anos na praça.
Ela trabalha no Rádio-Táxi Vermelho e Branco, cooperativa que
controla os táxis especiais na capital. "Fui buscar um cliente de um
convênio (empregados de empresas que pagam fatura no final do
mês) em Cumbica. Quando saía
do desembarque, tive meu carro
cercado", diz Nilse.
Segundo ela, os taxistas de Guarulhos ameaçavam virar o veículo
e acabaram ficando com o passageiro. Hoje, a empresa para qual o
passageiro trabalha tem contrato
com os especiais de Guarulhos para viagens de Cumbica para SP, e
com o Vermelho e Branco para
corridas de SP para Guarulhos.
O taxista Hermínio Roberto Silva, 44, há 20 anos na praça, tem
história parecida. Ele trabalha na
Guarucoop, cooperativa que controla os especiais de Guarulhos.
"Estava pegando um cliente em
um hotel e tive o carro cercado",
diz Silva. Segundo ele, os taxistas
de São Paulo amassaram a chutes
a porta de seu veículo, mas o cliente insistiu em seguir viagem. O caso acabou na delegacia.
(SC)
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