São Paulo, sexta, 6 de novembro de 1998

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Sobram tapas e carros amassados

da Reportagem Local

Tapas, pontapés, corridas perdidas, carros amassados e tardes na delegacia. Muitos taxistas dizem que os incidentes são rotineiros.
Foi esse o caso da taxista Nilse Zanfolin, 45, há 15 anos na praça. Ela trabalha no Rádio-Táxi Vermelho e Branco, cooperativa que controla os táxis especiais na capital. "Fui buscar um cliente de um convênio (empregados de empresas que pagam fatura no final do mês) em Cumbica. Quando saía do desembarque, tive meu carro cercado", diz Nilse.
Segundo ela, os taxistas de Guarulhos ameaçavam virar o veículo e acabaram ficando com o passageiro. Hoje, a empresa para qual o passageiro trabalha tem contrato com os especiais de Guarulhos para viagens de Cumbica para SP, e com o Vermelho e Branco para corridas de SP para Guarulhos.
O taxista Hermínio Roberto Silva, 44, há 20 anos na praça, tem história parecida. Ele trabalha na Guarucoop, cooperativa que controla os especiais de Guarulhos.
"Estava pegando um cliente em um hotel e tive o carro cercado", diz Silva. Segundo ele, os taxistas de São Paulo amassaram a chutes a porta de seu veículo, mas o cliente insistiu em seguir viagem. O caso acabou na delegacia. (SC)


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