São Paulo, quinta-feira, 06 de dezembro de 2007

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Contra atrasos nos EUA, Bush propõe elevar indenizações

DE NOVA YORK

Com os atrasos de vôos chegando ao nível recorde de 8% neste ano e as cenas de grandes filas e pessoas dormindo pelos corredores dos aeroportos americanos tornando-se corriqueiras, o presidente George W. Bush anunciou no mês passado uma série de medidas para tentar resolver o problema.
Bush propôs aumentar de US$ 400 para US$ 800 a indenização paga aos passageiros cujos vôos sofrerem um atraso de mais de duas horas. Também quer obrigar as companhias a prestar ao governo informações mais detalhadas sobre atrasos, cancelamentos e extravio de bagagens. Tais disposições ainda estão à espera de aprovação e devem entrar em vigor até junho de 2008.
Uma providência imediata foi abrir as rotas aéreas militares para aviões civis no feriado de Ação de Graças, comemorado em 22 de novembro.
Diante da perspectiva de endurecimento por parte da FAA (Federal Aviation Administration), órgão federal que administra a aviação nos EUA, as próprias empresas aéreas decidiram tomar uma atitude: colocaram mais funcionários para atender os clientes e reforçaram as equipes técnicas. Com isso, o feriado foi tranqüilo.
Especialistas pedem ainda a implantação de um sistema de radares e monitoração mais moderno, além da expansão da rede de trens.
Também faz parte do plano de Bush desafogar os três grandes aeroportos nova-iorquinos, apontados como origem de três quartos dos atrasos no país. A autoridade de Portos de Nova York e Nova Jersey, que os administra, está preparando um projeto de melhorias que incluirá a construção de mais pistas e a expansão do aeroporto Stewart International, que fica a cerca de 105 quilômetros ao norte de Manhattan.


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