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Contra atrasos nos EUA, Bush propõe elevar indenizações
DE NOVA YORK
Com os atrasos de vôos chegando ao nível recorde de 8%
neste ano e as cenas de grandes
filas e pessoas dormindo pelos
corredores dos aeroportos
americanos tornando-se corriqueiras, o presidente George
W. Bush anunciou no mês passado uma série de medidas para
tentar resolver o problema.
Bush propôs aumentar de
US$ 400 para US$ 800 a indenização paga aos passageiros
cujos vôos sofrerem um atraso
de mais de duas horas. Também quer obrigar as companhias a prestar ao governo informações mais detalhadas sobre atrasos, cancelamentos e
extravio de bagagens. Tais disposições ainda estão à espera
de aprovação e devem entrar
em vigor até junho de 2008.
Uma providência imediata
foi abrir as rotas aéreas militares para aviões civis no feriado
de Ação de Graças, comemorado em 22 de novembro.
Diante da perspectiva de endurecimento por parte da FAA
(Federal Aviation Administration), órgão federal que administra a aviação nos EUA, as
próprias empresas aéreas decidiram tomar uma atitude: colocaram mais funcionários para
atender os clientes e reforçaram as equipes técnicas. Com
isso, o feriado foi tranqüilo.
Especialistas pedem ainda a
implantação de um sistema de
radares e monitoração mais
moderno, além da expansão da
rede de trens.
Também faz parte do plano
de Bush desafogar os três grandes aeroportos nova-iorquinos,
apontados como origem de três
quartos dos atrasos no país. A
autoridade de Portos de Nova
York e Nova Jersey, que os administra, está preparando um
projeto de melhorias que incluirá a construção de mais pistas e a expansão do aeroporto
Stewart International, que fica
a cerca de 105 quilômetros ao
norte de Manhattan.
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