DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Para evitar mudanças no Estatuto do Desarmamento, o governo vai tentar derrubar em plenário as propostas da medida provisória que trata da ampliação do prazo de recadastramento de armas de fogo e altera o preço para regularizar o registro.
A MP deve ir a plenário na próxima semana. A liderança do PT na Câmara quer excluir todas as mudanças propostas pelo deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS).
Os petistas defendem a prorrogação do prazo de recadastramento para 2 de junho de 2008 (e não para dezembro, como propõe a MP) e taxas entre R$ 30 e R$ 60.
Ontem, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e o Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil) divulgaram nota para que não sejam aproveitadas as modificações da lei, que descaracterizariam e tornariam "inócuo o Estatuto do Desarmamento".
Procurado pela reportagem, Pompeo de Mattos afirmou: "O Estatuto do Desarmamento já é inócuo hoje". (EDUARDO SCOLESE)


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