MARIANA VIVEIROS
DA REPORTAGEM LOCAL

As mudanças no secretariado da prefeita Marta Suplicy (PT) continuam. Conforme a Folha já havia noticiado na semana passada, a titular da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA), Stela Goldenstein, 50, deixa a pasta ainda nesta semana.
Em entrevista ontem, por telefone, Goldenstein afirmou ter entregado pela manhã seu pedido de demissão e que deve sair dentro de dois dias. Em seu lugar, disse, entraria o vereador petista Adriano Diogo, que é geólogo, sanitarista e tem uma atuação parlamentar voltada para questões ambientais e de saúde pública.
A saída da secretária não foi confirmada oficialmente pela assessoria de imprensa da prefeitura, mas a Folha apurou que pode ser publicada no "Diário Oficial" de amanhã.
Diogo, que foi eleito deputado estadual, voltou a negar ter sido convidado para assumir a SMMA e a dizer que não sabe se aceitaria o cargo.
Goldenstein negou que esteja saindo por causa de má avaliação por parte da prefeita de sua gestão à frente da secretaria.
"Não foi o que ela me disse na reunião que tivemos hoje [ontem". Quis sair porque terminei uma etapa e estou em busca de novos desafios", afirmou.
É a sétima troca no primeiro escalão de Marta Suplicy desde novembro; Goldenstein é a nona dos 18 secretários originais da prefeita a deixar o governo.
Goldenstein disse que ainda está "formatando" os rumos profissionais que deve seguir, mas afirmou que a tendência é permanecer na área pública.

Outras mudanças
No primeiro dia útil deste ano, Marta anunciou alterações em três secretarias: na Educação, Eny Maia foi substituída por Nélio Bizzo; na Cultura, Celso Frateschi entrou no lugar de Marco Aurélio Garcia (que será assessor internacional de Lula); e a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras foi ocupada por Antônio Donato Madormo, em substituição a Jilmar Tatto, que continua só como secretário dos Transportes.
Outras duas mudanças devem ainda ocorrer. O titular de Relações Internacionais, Jorge Mattoso, é um dos nomes estudados para ocupar a presidência da Caixa Econômica Federal e pode sair. Já Eduardo Jorge, que esteve à frente da Saúde até novembro e saiu, para aprovar projetos no Congresso Nacional, volta em breve à pasta.


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