|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
"Grupo é uma das alternativas para apoiar Estados"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O secretário nacional de
Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa, ao qual a Força Nacional é subordinada,
disse que o grupo "não é panacéia, invenção mágica de
quem chegou aqui e está de
passagem. É uma das alternativas que o governo federal
tem de apoio aos Estados".
Segundo o secretário, a
idéia, inspirada nas forças de
paz da ONU, surgiu também
das restrições financeiras do
Estado brasileiro, do que resulta a necessidade de racionalizar a aplicação do dinheiro para obter melhores resultados. "Não tínhamos
condições de arcar com as folhas de pagamento e os encargos previdenciários de
mais uma polícia, quando já
temos 700 policiais [federais, militares e civis]. Seguimos o princípio da solidariedade federativa. Se funciona
na calamidade, na saúde, por
que não na segurança?"
Questionado sobre o
quanto de economia significa a Força Nacional, em vez
de uma outra polícia, o secretário disse que não se pode
fazer esse tipo de raciocínio
quando se trata de segurança. Ele entende que o policial, quando deslocado de
sua base, tem um rendimento melhor, porque acaba ficando praticamente 24 horas por dia concentrado no
trabalho. Ainda segundo ele,
a Força é uma saída à convocação imediata das Forças
Armadas, acionadas para
contornar as ofensivas da
criminalidade, quando sua
missão constitucional e legal
não é essa. Para Corrêa, as
ações militares, mesmo
quando necessárias, acabam
imprimindo um estigma de
intervenção federal, o que
não existiria com a Força, cujo objetivo é colaborar com
as polícias estaduais.
"Quando saem as tropas fica o legado: de equipamento,
treinamento de pessoal, de
credibilidade com a população. O Rio tem tudo para ficar bem melhor."
(ANDRÉA MICHAEL)
Texto Anterior: Saiba mais: Policiais de SP não atuaram pela tropa Próximo Texto: Praias oferecem sessões gratuitas de lazer e relaxamento Índice
|