São Paulo, domingo, 07 de janeiro de 2007

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"Grupo é uma das alternativas para apoiar Estados"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa, ao qual a Força Nacional é subordinada, disse que o grupo "não é panacéia, invenção mágica de quem chegou aqui e está de passagem. É uma das alternativas que o governo federal tem de apoio aos Estados".
Segundo o secretário, a idéia, inspirada nas forças de paz da ONU, surgiu também das restrições financeiras do Estado brasileiro, do que resulta a necessidade de racionalizar a aplicação do dinheiro para obter melhores resultados. "Não tínhamos condições de arcar com as folhas de pagamento e os encargos previdenciários de mais uma polícia, quando já temos 700 policiais [federais, militares e civis]. Seguimos o princípio da solidariedade federativa. Se funciona na calamidade, na saúde, por que não na segurança?"
Questionado sobre o quanto de economia significa a Força Nacional, em vez de uma outra polícia, o secretário disse que não se pode fazer esse tipo de raciocínio quando se trata de segurança. Ele entende que o policial, quando deslocado de sua base, tem um rendimento melhor, porque acaba ficando praticamente 24 horas por dia concentrado no trabalho. Ainda segundo ele, a Força é uma saída à convocação imediata das Forças Armadas, acionadas para contornar as ofensivas da criminalidade, quando sua missão constitucional e legal não é essa. Para Corrêa, as ações militares, mesmo quando necessárias, acabam imprimindo um estigma de intervenção federal, o que não existiria com a Força, cujo objetivo é colaborar com as polícias estaduais.
"Quando saem as tropas fica o legado: de equipamento, treinamento de pessoal, de credibilidade com a população. O Rio tem tudo para ficar bem melhor."
(ANDRÉA MICHAEL)


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