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Prefeitura diz que teve de analisar eficácia de obra
DA REPORTAGEM LOCAL
A assessoria de imprensa
da gestão Gilberto Kassab
(DEM) afirma que o projeto
dos piscinões foi paralisado
em 2005 porque havia dúvidas sobre a sua eficácia e os
custos de manutenção.
Outro problema, ainda segundo a prefeitura, era a falta
de recursos para iniciar a
construção dos piscinões.
"Havia um grande número
de débitos a serem quitados e
baixa capacidade de investimento, o que impedia a prefeitura de dar continuidade
ao processo", diz nota.
O projeto é financiado pelo
BID, mas o banco exige que a
prefeitura dê uma contrapartida de 80%, ainda de
acordo com a assessoria.
Outra razão para a paralisação dos piscinões nas duas
praças foram as manifestações contrárias ao projeto,
feitas por entidades e consultores independentes.
A prefeitura diz que o processo de licitação lançado pela administração de Marta
Suplicy em 2004 teve de ser
refeito para atender exigências do BID e do Tribunal de
Contas do Município.
Segundo a assessoria do
prefeito, é equivocada a noção de que o projeto de Marta será executado integralmente neste ano. Parte daquele projeto, diz a prefeitura, já foi executado. Essa parte são as obras no córrego
Moringuinho, que contribui
para as enchentes no vale do
Anhangabaú.
Segundo a nota da prefeitura, "a medida minimizou
os danos causados pelas chuvas na região".
Questionado pela Folha
em entrevista coletiva, o governador José Serra, que engavetou o projeto em 2005,
quando era prefeito, não
quis comentar a questão.
Colaborou ALENCAR IZIDORO, da Reportagem Local
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