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Ministério ainda não avaliou conteúdo pedagógico
da Reportagem Local
Para o coordenador-geral do
ensino médio no MEC (Ministério da Educação), Avelino Romero Pereira, as edições populares
de livros didáticos são uma boa
idéia, mas o fato de trazerem um
conteúdo menos aprofundado
pode trazer problemas.
"Ainda não conheço esses volumes, mas eles têm de preencher a
necessidade pedagógica indicada
para essas séries."
O ministério não tem um programa específico para avaliar o livro didático do ensino médio.
Para Pereira, a abordagem que
o professor vai dar aos livros é
mais importante que o conteúdo.
"A informação é necessária. Mas
ensinar o aluno a raciocinar, formular propostas e interagir com a
realidade é fundamental."
A presidente da Apeoesp (Associação dos Professores do Ensino
Oficial do Estado de São Paulo),
Maria Izabel Azevedo Noronha,
não concorda com o aumento da
responsabilidade do professor,
em virtude da redução do conteúdo do livro.
"Não sou contra que o professor
traga atividades extras para a sala
de aula. O problema é que o professor, por ser mal remunerado,
precisa trabalhar em outros lugares sem sobrar tempo para isso",
disse a presidente da Apeoesp.
Segundo Maria Izabel Noronha,
o argumento dos editores de que
o livro foi reduzido para que aluno da rede estadual possa concluí-lo é "um absurdo". "Em vez
de de melhorar a rede pública, diminui-se o tamanho do livro para
dar a ilusão de que tudo foi ensinado."
(ASS)
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