São Paulo, quarta-feira, 07 de março de 2007

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VIOLÊNCIA

Mãe de João Hélio reconhece 2 acusados de matar o menino

TALITA FIGUEIREDO
DA SUCURSAL DO RIO

Pela fresta de uma porta da sala de audiência da 2ª Vara de Infância e Juventude, Rosa Cristina Fernandes reconheceu dois dos cinco acusados de assassinar o filho João Hélio, 6, que há um mês foi arrastado por 7 km preso a um cinto de segurança. Ao ver os criminosos, a mãe do menino chorou.
O adolescente de 16 anos que está entre os acusados não foi reconhecido. À noite, ele disse à juíza Adriana Angelim que pretende negar sua participação no crime. No primeiro depoimento, ele confessara estar no banco de trás do carro enquanto João era arrastado.
Ontem foram ouvidos, além de Rosa, o sargento da PM Sérgio Navegas, um dos primeiros a chegar ao local do crime, e o delegado Alexandre Capote, um dos responsáveis pelo caso.
O adolescente permaneceu calado. Os policiais contaram à juíza Adriana Angelim sobre o encontro do cadáver e a investigação.
"Ela [Rosa] chorou e em todo o momento [demonstrava] um nervosismo. É muita tristeza e é difícil para ela", diz o advogado da família e assistente de acusação Gilberto Fonseca. Os acusados ficaram noutra sala.
Aline, 14, filha de Rosa, também foi arrolada como testemunha, mas não teve condições de ir depor.
Rosa identificou Carlos Eduardo Toledo Lima, irmão do adolescente -além de suposto líder do grupo e que teria dirigido o carro-, e também Diego Nascimento, que estaria no banco do carona.
Se condenado, o adolescente receberá uma pena de, no máximo, três anos de confinamento para cumprir "medidas socioeducativas".


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