São Paulo, sábado, 07 de maio de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros POR AÍ Novo centro velho Prédio com grafite da dupla Osgemeos é demolido; área vira jardim O Complexo Praça das Artes, conjunto de espaços culturais ligados por um bulevar que a prefeitura estima concluir no segundo semestre de 2012, vai mudar a cara da rua Formosa, no vale do Anhangabaú (centro). Lá, sai de cena o prédio do Sindicato dos Comerciários, que traz em uma de suas laterais um grafite gigante da dupla Osgemeos -um dos destaques atuais da paisagem do local. Em seu lugar, surgirá uma área com jardim. Neste mês, o prédio começa a ser demolido manualmente -assim como ocorreu com o São Vito e o Mercúrio, também no centro. A ideia é não oferecer risco às construções tombadas dos arredores, como o Theatro Municipal. Esse tipo de demolição também vai facilitar as obras de restauração da fachada do vizinho Cine Cairo, que será incorporada ao complexo. Segundo a prefeitura, embora o prédio do antigo cinema não seja tombado, ele teve importância para a cidade -a preservação da fachada, afirma, foi uma opção. ORQUESTRA A área com jardim dará acesso ao espaço destinado, por exemplo, à Orquestra Sinfônica Municipal. O complexo todo, com mais de 28,5 mil m2, terá entradas por mais duas vias: a rua Conselheiro Crispiniano e a avenida São João -nas proximidades desta última, devem se concentrar as unidades de ensino de artes. A previsão é que a demolição do prédio do sindicato não leve mais de três meses. Ao todo, a Praça das Artes deve custar R$ 109,7 milhões. Sobre a obra da dupla Osgemeos, a prefeitura diz que a demolição é necessária para a integração da área ao projeto, e estava prevista "desde quando o grafite foi feito". A Folha tentou ouvir os artistas sobre a demolição, mas não obteve resposta. Folha mostrava a decadência do Cine Cairo em 78 Reportagem da Folha do dia 11 de janeiro de 1978 mostrava um Cine Cairo longe do apogeu de suas primeiras décadas -o espaço foi fundado em 1949. O texto, do caderno Ilustrada, narrou algumas sessões do cinema, que tinha em cartaz apenas filmes de violência e pornochanchadas, exibidos em "cópias velhas e riscadas, som meio ruim, cortes inesperados". Mais de duas décadas depois, o Cine Cairo viria a terminar seus dias como um cine pornô. FOLHA.com Leia a matéria no acervo da Folha acervo.folha.com.br NÃO É POR AÍ Sem direção Quem se lembra da primeira vez que foi à Cidade Universitária, na zona oeste, sabe: é difícil encontrar os prédios das faculdades da USP, principalmente dirigindo. A sinalização das longas vias indica somente os nomes das ruas e avenidas -para achar as escolas, resta recorrer aos totens instalados na entrada de cada uma. Esses, porém, ficam escondidos demais para os motoristas. Procurada, a USP não respondeu aos questionamentos até o fechamento desta edição. Maio florido Uma exposição de orquídeas ocorre nos finais de semana deste mês na av. Prof. Vicente Rao, 1.513, no Campo Belo (zona sul). Além das várias espécies, há uma varanda decorada só com orquídeas em flor. Informações: 0/xx/11/5041-2391. É grátis. Centenária Terminaram as obras de restauração da fachada da igreja Nossa Senhora do Ó. Aberta em 1901, a matriz da Freguesia do Ó (zona norte) recebeu investimento de cerca de R$ 350 mil. As pinturas sacras, no interior, devem ganhar restauro em breve. por ADRIANO BRITO (interino), com CRISTINA MORENO DE CASTRO Texto Anterior: Ibraim Paulo Masson (1932-2011): Um dedicado filho de Bariri Próximo Texto: Bichos - Vivien Lando: Macacos nos mordam! Índice | Comunicar Erros

Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.