São Paulo, sexta-feira, 07 de junho de 2002 |
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PANORÂMICA CASO CELSO DANIEL Acusado de liderar o crime aponta companheiro como autor dos disparos Ivan Rodrigues da Silva, 28, o Monstro, suspeito de ser o líder da quadrilha que sequestrou em janeiro o prefeito de Santo André, Celso Daniel, acusou um companheiro da quadrilha, José Edson da Silva, de ter efetuado os disparos que mataram o petista, contrariando uma ordem sua, de libertar o refém. Daniel foi morto na madrugada de 20 de janeiro, dois dias depois de ter sido sequestrado. Preso em fevereiro, José Edson disse na época que os disparos tinham sido feitos pelo adolescente L.S.N., 17. Preso em março, o adolescente teria dito, segundo a polícia, que atirou no prefeito a mando de José Edson. Segundo Monstro, foi o próprio Edson quem lhe disse ter matado o prefeito. A informação foi dada à polícia ontem à tarde, quando Monstro depôs ao delegado Edson Santi, do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado). "Monstro disse que se encontraram na casa de Edson no domingo (20 de janeiro) e que este lhe disse: "Matei porque ele [Daniel" viu a minha cara, a sua, a do Bozinho e a de L.'", disse o delegado. Monstro foi preso anteontem em uma favela na Barra Funda (zona oeste da capital). Ele levou a polícia até um cativeiro onde eram mantidos três reféns, entre eles, um garoto de 11 anos. De acordo com o delegado, Monstro confirmou que era o líder do grupo. Ele também teria confirmado que Daniel foi escolhido por acaso, após o grupo perder de vista um empresário que seguiam. (DO "AGORA") Texto Anterior: Mortes Próximo Texto: Violência: Explosão de bomba mutila universitário Índice |
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