|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
SP monitora borboletas para verificar preservação de áreas verdes da capital
DA REPORTAGEM LOCAL
O monitoramento das borboletas ajuda a avaliar se uma
área verde está ou não preservada. Essa é uma das razões
para um levantamento preliminar ter sido realizado em 15
parques da cidade de SP.
Foram vistas 91 espécies diferentes por uma equipe do
Depave (Departamento de
Parques e Áreas Verdes do
município), num estudo entre
2005 e 2007. Agora, a busca
por outras espécies terá continuidade em mais parques -os
locais já explorados podem ser
alvo novamente do estudo, de
forma mais minuciosa.
Além de conhecer melhor os
insetos da cidade, o monitoramento permite verificar a situação das áreas verdes. Se espécies desaparecem com o
tempo, pode ser que a área
verde não esteja em bom estado de conservação.
Vilma Geraldi, diretora do
Depave-3, afirma que esse é o
primeiro levantamento de invertebrados feito por técnicos
do departamento e a pesquisa
vai integrar o inventário de
fauna da cidade.
Foram observadas borboletas em parques como Ibirapuera, Alfredo Volpi, Trianon
e Independência. O Ibirapuera, com 1,5 milhão de metros
quadrados, teve 28 espécies
vistas. Segundo a bióloga Hiroe Ogata, o parque Alfredo
Volpi, no Morumbi, com 142,4
mil metros quadrados e 17 espécies observadas, pode ser
um dos mais ricos da cidade
porque possui "um remanescente de floresta nativa".
Ela ressalta que as diferenças no número de espécies não
permite dizer que um ambiente é mais "pobre" -pode ser sinal de que a área não pôde ser
explorada adequadamente.
As borboletas mais comuns
e fáceis de ver em SP, segundo
Ogata, são as da família Pieridae -um exemplo é a espécie
Phoebis philea. "Elas ficam
bem visíveis, voam no sol", diz
a bióloga. "No ambiente urbano, as mais raras não sobrevivem."
(AFRA BALAZINA)
Texto Anterior: Jovem tem rede pública como 1ª opção, mas concorre em particular Próximo Texto: Gays no exército: Sargento afirma ter sofrido tortura durante transferência Índice
|