São Paulo, segunda-feira, 07 de julho de 2008

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Cai índice de abstenção no primeiro dia da Unesp

Vestibular vai até amanhã; Etapa contestará questões

DA REPORTAGEM LOCAL

O índice de abstenção no primeiro dia de prova do vestibular de meio de ano da Unesp (Universidade Estadual Paulista) caiu de 7,8% para 7,2% em relação a 2007, segundo a Fundação Vunesp (www.vunesp. com.br), que divulgou ontem o gabarito oficial da prova de conhecimentos gerais.
"Atribuo isso ao fato de que, neste ano, colocamos o vestibular mais no início de julho. No ano passado, foi no meio de julho, o que pode ter comprometido alguns candidatos que fizeram viagens", disse Fernando Prado, diretor acadêmico da fundação.
Segundo ele, 9.150 candidatos fizeram ontem a prova de conhecimentos gerais, com 84 questões de múltipla escolha.
São oferecidas 630 vagas para 15 cursos de graduação. O mais concorrido é o de engenharia de produção, em Bauru, com 26,2 candidatos por vaga. Em seguida, vêm engenharia de controle e automação, em Sorocaba (20,2), e administração em Jaboticabal (18,3).
Hoje, haverá a prova de conhecimentos específicos, com 25 questões discursivas que variam segundo a área de opção.
Quem optou por ciências biológicas fará provas de biologia, química, física e matemática. Os candidatos de exatas responderão a questões de matemática, física e química. Os que optaram por humanidades, terão história, geografia e língua portuguesa. Amanhã, os vestibulandos fazem a prova de português, com uma redação e dez questões dissertativas.
O resultado deve sair em 25 de julho, segundo a assessoria de imprensa da Vunesp.
Até as 20h de ontem, a Vunesp não havia recebido contestações sobre a prova.
No entanto, o professor Edison de Barros Camargo, do Etapa Vestibulares, disse à Folha que vai contestar as questões 62 e 70 da prova de química. A primeira, porque fala de um precipitado insolúvel e só oferece alternativas com solúveis. E a segunda, por conter equações incorretas.
Na opinião de Camargo, a prova da Vunesp de meio de ano é problemática desde que surgiu. "Algumas vezes, parece que uma banca despreparada elabora as questões."
Vera Lúcia da Costa Antunes, professora e coordenadora do Objetivo, discorda de Camargo. Para ela, a prova, de um modo geral, foi bem feita. "As questões estavam adaptadas ao ensino médio. Mas, infelizmente, acabou apresentando algumas imprecisões."
Ela cita como exemplos a questão 25 da prova de geografia, em que os dois gráficos sobre clima não poderiam ter sido comparados, e a questão 53 de história: "O autor mostra um desconhecimento político sobre o que aconteceu na Primeira Guerra Mundial, o que prejudica o bom aluno". O Objetivo, no entanto, não irá recorrer das questões, disse Vera.


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