DA SUCURSAL DO RIO

O secretário de Segurança Pública do Rio, Anthony Garotinho, evitou falar ontem sobre o assassinato do diretor de Bangu 3, Abel Silvério.
Sua assessoria de imprensa informou que ele não se pronunciaria sobre o caso e orientava os jornalistas a procurarem o secretário de Administração Penitenciária, Astério Pereira.
Segundo a assessoria de Garotinho, ele trabalhou normalmente. Pela manhã, no entanto, não foi encontrado na secretaria.
Na semana passada, quando o traficante Marcinho VP foi encontrado morto no presídio Bangu 3, o secretário Garotinho também não quis comentar o crime.
Desta vez, mesmo se tratando de um assassinato ocorrido fora do sistema prisional, ele preferiu não aparecer, deixando as entrevistas com a imprensa para Pereira e para o chefe da Polícia Civil, Álvaro Lins.
A governadora do Rio, Rosinha Matheus (PSB), mulher de Anthony Garotinho, viajou ontem para o interior do Estado.
Segundo sua assessoria, o único comentário da governadora sobre o crime foi que ela determinou a criação de um grupo especial para investigar o assassinato.
Além de aparecer menos na mídia nos dois últimos episódios de violência, Garotinho também cedeu poder ao seu subsecretário, Marcelo Itagiba.
No mês passado, um decreto criou o cargo de subsecretário de Segurança e passou ao ocupante desse cargo (Marcelo Itagiba) o controle de subsecretarias que antes eram subordinadas diretamente ao próprio secretário de Segurança.


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