DA REPORTAGEM LOCAL

O Colégio Dante Alighieri informou ontem que a família da garota seqüestrada pediu a transferência dela e de uma irmã mais velha e solicitou que os documentos escolares sejam traduzidos para o inglês. O motivo seria a mudança da família para o exterior.
A solicitação foi feita no dia 30 de junho, quando a menina ainda estava em cativeiro. Segundo Lauro Spaggiari, diretor-geral pedagógico do Dante, os pais não informaram ao colégio o país para o qual a família pretende se mudar.
Mais nova de quatro irmãos, a menina é aluna da instituição desde 1997. Os amigos a descrevem como uma garota tímida. Em uma ocasião, segundo algumas estudantes do Dante, ela já teria dito que temia ser seqüestrada.
"Fomos pioneiros no sistema de segurança. Fora do quadrilátero da escola, porém, a responsabilidade é pública", diz Spaggiari. A unidade tem 72 câmeras e 14 seguranças externos às muralhas.
A reportagem não conseguiu contato com a família da vítima. Ontem à tarde, um funcionário do prédio onde a garota mora informou que ela e os parentes já haviam viajado para Miami (EUA), onde vive seu irmão mais velho e onde o pai da menina tem uma de suas lojas. (GP e SC)


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