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GUARULHOS
Incêndio acaba, mas provoca seqüelas à saúde
DA REPORTAGEM LOCAL
O fogo que destruiu a Utep
(Usina de Tratamento Ecológico
de Pneus), em Guarulhos (Grande SP), foi controlado ontem, depois de mais de quatro dias, mas
as conseqüências da inalação da
fumaça, do cheiro de borracha e
da fuligem que se espalhou ainda
devem demorar a ser superadas.
Que o diga Taíssa Raquel da Silva Soares, de nove meses. Na segunda, quando a fumaça e os helicópteros das emissoras de TV
acordaram os moradores da favela São Judas, ao lado da usina, começou a tossir e a expelir um catarro preto. Logo surgiram erupções, que coçaram e viraram feridas. No pronto-socorro, a dermatologista que a examinou disse
que a alergia, se não foi causada,
foi agravada pela fumaça.
Ela foi uma das duas pessoas encaminhadas ao posto de saúde
pela Prefeitura de Guarulhos. Os
principais problemas encontrados entre as 170 famílias visitadas
foram dor de cabeça, irritação nos
olhos e na garganta e tosse.
"Desde segunda, as crianças
não dormem por causa da tosse.
Meu filho do meio tossiu tanto
que chegou a vomitar", contou
Gloraci Santana dos Santos, 27.
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