São Paulo, sábado, 07 de agosto de 2004

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GOLPE

Um dos detidos é apontado como líder da quadrilha

Mais duas pessoas são presas, no PR, por fraude no Banco do Brasil

DA AGÊNCIA FOLHA

Mais duas pessoas suspeitas de participação na fraude do Banco do Brasil foram detidas, na madrugada de ontem, no aeroporto de Foz do Iguaçu (PR). Uma delas é apontada como líder da quadrilha que realizou uma série de transferências eletrônicas do patrimônio do banco para contas em vários pontos do país.
Pelo menos 11 supostos integrantes da quadrilha foram presos nos últimos dias em quatro Estados (GO, PR, RS e CE). As transferências -R$ 96 milhões, segundo a Polícia Federal de Goiás- foram feitas terça de manhã, a partir de um posto bancário em Caldas Novas (GO). Ontem, dois peritos federais iniciaram a análise das máquinas.
As prisões em Foz do Iguaçu foram feita pela PIC (Promotoria de Investigações Criminais) da Polícia Civil, com base nos depoimentos de três pessoas presas na terça, que teriam concordado em passar informações sobre a quadrilha em troca de redução de penas.
O delegado Alexandre Rorato Maciel, responsável pelas investigações da PIC, não foi localizado para confirmar detalhes e as identidades dos presos. Senhas de três funcionários do BB, que estão sendo investigados sob sigilo, foram utilizadas nas operações.
O corretor de imóveis Valdemar Dalbelo e o suposto sócio Juraci Langaro estão presos, desde terça, sob acusação de tentar movimentar R$ 3 milhões do volume desviado. Segundo a delegada Tany Rasera, de Santa Helena (PR), as prisões em fragrante foram feitas após o expediente bancário. "Eles disseram que o dinheiro é comissão de venda de uma fazenda no Paraguai, mas não souberam informar o nome do proprietário da terra", disse Rasera.
Um terceiro suspeito foi preso e liberado em Cândido Rondon (PR), depois de ouvido pela polícia local. Ele disse ter emprestado sua conta no BB da cidade, onde foram depositados R$ 8 milhões.
Em Goiás, duas pessoas foram presas -um funcionário da CEF (Caixa Econômica Federal). Dois suspeitos foram detidos em Fortaleza. No Rio Grande do Sul, os dois acusados foram soltos por serem considerados "laranjas".


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