São Paulo, terça-feira, 07 de agosto de 2007

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Familiares de mortos em 1996 reclamam de furto

DA REPORTAGEM LOCAL

Quase 11 depois do acidente envolvendo o Fokker-100 da TAM, que caiu em 31 de outubro de 1996 na zona sul São Paulo e matou 99 pessoas, familiares das vítimas informam que houve extravio durante o manuseio dos pertences dos passageiros mortos.
A Associação Brasileira dos Parentes das Vítimas de Acidentes Aéreos, diz ter tido seis casos de sumiço de talões de cheques, cartões de crédito e telefones celulares que foram parar nas mãos de falsários.
É a segunda vez nesta semana que surgem denúncias envolvendo o extravio de pertences de vítimas de grandes acidentes aéreos.
A primeira, foi com objetos dos mortos na tragédia com o vôo da Gol, que caiu na mata do Mato Grosso em 29 de setembro de 2006 e matou 154 pessoas. De acordo com parentes das vítimas, os corpos foram entregues sem objetos pessoais, como jóias, relógios, colares, cheques, cartões de crédito e telefones celulares.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ordenou a abertura de uma investigação sobre esse sumiço de pertences e documentos das vítimas do vôo 1907 da Gol.

Varredura
Ontem, um dia após a implosão do prédio da TAM Express -atingido no dia 17 de julho pelo Airbus-A320 da própria empresa-, a companhia aérea informou que técnicos norte-americanos deram início ao trabalho de varredura à procura de pertences das quase 200 pessoas que morreram.
A BMS Cat, empresa contratada, já atuou na coleta de objetos pessoais nas torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, em 2001.
A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo não soube informar ontem quantos objetos já foram devolvidos às famílias das vítimas. Alguns pertences ainda estão no IML à espera de identificação. (KLEBER TOMAZ)


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