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Familiares de mortos em 1996 reclamam de furto
DA REPORTAGEM LOCAL
Quase 11 depois do acidente
envolvendo o Fokker-100 da
TAM, que caiu em 31 de outubro de 1996 na zona sul São
Paulo e matou 99 pessoas, familiares das vítimas informam
que houve extravio durante o
manuseio dos pertences dos
passageiros mortos.
A Associação Brasileira dos
Parentes das Vítimas de Acidentes Aéreos, diz ter tido seis
casos de sumiço de talões de
cheques, cartões de crédito e
telefones celulares que foram
parar nas mãos de falsários.
É a segunda vez nesta semana que surgem denúncias envolvendo o extravio de pertences de vítimas de grandes acidentes aéreos.
A primeira, foi com objetos
dos mortos na tragédia com o
vôo da Gol, que caiu na mata do
Mato Grosso em 29 de setembro de 2006 e matou 154 pessoas. De acordo com parentes
das vítimas, os corpos foram
entregues sem objetos pessoais, como jóias, relógios, colares, cheques, cartões de crédito
e telefones celulares.
O ministro da Defesa, Nelson
Jobim, ordenou a abertura
de uma investigação sobre
esse sumiço de pertences e documentos das vítimas do vôo
1907 da Gol.
Varredura
Ontem, um dia após a implosão do prédio da TAM Express
-atingido no dia 17 de julho pelo Airbus-A320 da própria empresa-, a companhia aérea informou que técnicos norte-americanos deram início ao
trabalho de varredura à procura de pertences das quase 200
pessoas que morreram.
A BMS Cat, empresa contratada, já atuou na coleta de objetos pessoais nas torres gêmeas
do World Trade Center, em
Nova York, em 2001.
A Secretaria da Segurança
Pública do Estado de São Paulo
não soube informar ontem
quantos objetos já foram devolvidos às famílias das vítimas.
Alguns pertences ainda estão
no IML à espera de identificação.
(KLEBER TOMAZ)
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