São Paulo, sexta-feira, 07 de outubro de 2005

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SEGURANÇA

Segundo empregados, jóias da empresária Eliana Tranchesi, que está no exterior, desapareceram do local

Polícia apura furto na casa de dona da Daslu

ALEXANDRE HISAYASU
DA REPORTAGEM LOCAL

Um grupo de elite da Polícia Civil investiga o furto de jóias da casa da empresária Eliana Tranchesi, dona da Daslu -considerada a maior loja de luxo do país.
A quantidade de jóias levadas da casa, que fica no bairro do Morumbi (zona oeste de São Paulo), não foi divulgada pela polícia. A assessoria de imprensa da Daslu afirmou que o caso diz respeito a assuntos particulares de Eliana Tranchesi e que não comentaria o fato. Ela está no exterior.
Ainda não se sabe quando ocorreu o furto. Na tarde de ontem, segundo a polícia, funcionários da casa notaram o sumiço de jóias e acionaram os seguranças. Não foi divulgado onde as peças estavam. Depois, a polícia foi chamada.
Policiais do Deic (Departamento de Investigação sobre o Crime Organizado) e do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) chegaram à casa por volta das 16h. Empregados, acompanhados por seguranças, foram ouvidos informalmente durante duas horas por dois delegados.
No início da noite, duas funcionárias, acompanhadas pelo chefe de segurança da casa, foram ao Deic prestar depoimento. Eles não quiseram dar entrevista. A polícia não comentou quais são as hipóteses investigadas.
O Deic também pediu perícia na casa de Eliana Tranchesi.

Sonegação
A Daslu é investigada pelo Ministério Público Federal por suspeita de crime de sonegação fiscal.
No dia 14 de julho deste ano, foi promovida a Operação Narciso, que mobilizou policiais federais e fiscais da Receita Federal. Foram apreendidos documentos da Daslu e de fornecedores da loja.
Na ocasião, Eliana e seu irmão Antonio Carlos Piva de Albuquerque e Celso Lima, contador e sócio de uma das empresas importadoras da loja, foram presos. A empresária foi liberada no mesmo dia, depois de passar 12 horas detida em uma sala da Polícia Federal em São Paulo.
Todos os acusados estão em liberdade. O procurador da República Matheus Baraldi Magnani disse que a investigação sobre a Daslu está em andamento.


Colaborou ALEXSSANDER SOARES, da Reportagem Local

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