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Albert Einstein começa construção de novo complexo
Obra de ampliação do hospital no Morumbi está estimada
em R$ 350 milhões e deve terminar somente em 2012
Segundo presidente da
instituição, novos prédios
devem mudar modelo de
gestão hospitalar, e não
apenas ampliar instalações
CLÁUDIA COLLUCCI
DA REPORTAGEM LOCAL
O Hospital Israelita Albert
Einstein inicia na segunda-feira a construção de um novo
complexo de R$ 350 milhões. O
número de leitos passará de
460 para 700, o de consultórios, de 100 para 200 e o de salas cirúrgicas, de 28 para 40. As
obras seguem até 2012.
Em uma área anexa à unidade do Morumbi, de 145 mil metros quadrados, serão construídos três novos prédios -de ambulatórios e consultórios, do
centro cirúrgico e de tratamentos de alta complexidade e do
centro administrativo.
O primeiro imóvel do novo
complexo do hospital deve ficar
pronto no ano que vem.
Os recursos para a obra vêm
da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein, de financiamento do BNDES e de
doações de beneméritos, segundo Claudio Luiz Lottenberg, presidente da instituição.
"O hospital está crescendo e
tem tido uma taxa de ocupação,
de 80%, o que nos orgulha de
um lado mas nos preocupa de
outro. Quando isso acontece,
nos preocupamos com os processos de qualidade. Por isso,
temos que nos precaver", disse
o presidente da instituição.
Novo modelo
Segundo ele, o Albert Einstein não está simplesmente
ampliando suas instalações,
mas sim "se redesenhando" para um novo modelo hospitalar
que, entre outras características, prioriza o atendimento
ambulatorial e reduz o tempo
de internação em razão de cirurgias minimamente invasivas e de drogas com menos
efeitos colaterais.
A proposta, segundo ele, é de
separar os fluxos de procura de
pacientes internos (internados) dos externos (que chegam
ao hospital para determinado
procedimento). "Hoje, há uma
demanda muito grande para o
paciente fazer o procedimento
e ir embora para casa", diz.
Para atender a essa necessidade, será criada uma clínica-dia, com 30 leitos, e mais
200 consultórios.
"A proposta também é montar uma estrutura de exames
subsidários mais ágil e que não
crie um fluxo competitivo entre pacientes internados e de
fora", explica Lottenberg.
As áreas da cardiologia, da
oncologia e da neurologia serão
as mais privilegiadas, com a
criação de áreas integradas.
A idéia, esclarece Lottenberg,
é que, além de uma equipe multiprofissional afinada com a
área, os recursos tecnológicos
necessários para diagnóstico e
tratamento do paciente estejam no mesmo setor.
"No andar onde está a cardiologia, é muito importante que
você tenha um ecocardiógrafo,
não um aparelho de ultra-som
normal. No andar da neurologia, é importante que tenha a
tomografia, equipamento que
não seria tão útil no andar da
gastrocirurgia."
O plano de cirurgia prevê
ainda a construção de um novo
auditório dentro do complexo
hospitalar, com capacidade para 500 pessoas, e de mais vagas
de estacionamento.
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