São Paulo, sexta-feira, 07 de outubro de 2011

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FOCO

Burocracia atrasa adoção de áreas verdes em São Paulo

VANESSA CORREA
DE SÃO PAULO

Enquanto praças e canteiros seguem sujos em São Paulo, empresas e entidades interessadas em conservar áreas verdes têm esperado até um ano e meio pela autorização da prefeitura. Há mais de 400 pedidos no município.
Em troca da conservação, o patrocinador pode colocar uma placa na área escolhida. Lançado em 2003, o programa de cooperação para a conservação de áreas verdes chegou a ter mil adesões.
Em 2007, após a Lei Cidade Limpa, a prefeitura relançou o programa como oportunidade para publicidade regular em áreas externas. Mas quem quer adotar reclama de maior demora depois da lei.
Hoje, em vez de mil áreas adotadas, o número caiu para 700. Há ao menos 4.400 áreas adotáveis na cidade. "Demora muito. É o fim da picada a iniciativa privada querer ajudar e não conseguir", diz Caia Marrey, da Associação Amigos da Cidade Jardim, bairro da zona oeste.
A entidade diz que tenta adotar duas praças na avenida Lineu de Paula Machado, além do próprio canteiro central da avenida. Todos os pedidos foram protocolados em maio do ano passado, mas um termo de cooperação foi assinado só neste mês. Ana Paula Dias, da Farah Service, empresa que faz a ponte entre interessados e a prefeitura, estima que a média de espera é de quatro meses, mas que muitos projetos demoram quase um ano. "Antes da lei, era só um mês".
Regina Monteiro, diretora de paisagem urbana da prefeitura, diz que há propostas que retornam para a empresa para complementação do processo, o que faz com que a autorização demore mais. Segundo Monteiro, normalmente os processos levam de dois a três meses.


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