São Paulo, domingo, 07 de dezembro de 2008

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Área será recuperada, diz advogada de fazendeiro

Órgão do Estado admite possível falha na concessão de licença para desmate

DA REPORTAGEM LOCAL
DA ENVIADA A SÃO FRANCISCO XAVIER

A advogada da fazenda Mandala, Naoka Sera Furuiti, por onde passa o rio que abastece São Francisco Xavier, afirma que o motivo da interrupção do abastecimento do distrito ainda está sob investigação.
A advogada diz que a propriedade já está realizando obras, depois de firmar um acordo com o Ministério Público, a fim de recuperar a área degradada.
O diretor-regional do DEPRN (Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais) no Vale do Paraíba, Danilo Angelucci de Amorim, diz que o corte das árvores foi autorizado para permitir que a vegetação nativa crescesse no local onde os pinus foram retirados.
Isso porque os pinus, que não são originários daquela região, são considerados "contaminantes biológicos" -ou seja, impedem que a mata nativa se recupere no terreno.
"A idéia era o contrário. O objetivo era retirar o pinus, permitir a recuperação da mata ciliar e manter a qualidade da água", afirma Amorim.
Segundo ele, o DEPRN pode ter falhado ao conceder uma licença para o corte de toda a área e não ter fragmentado o pedido em várias autorizações.
Dessa forma, o órgão poderia conceder a nova licença somente depois de verificar, na fiscalização, que a anterior havia sido cumprida normalmente sem que tivesse havido qualquer falha. (JEC e MB)



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