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Área será recuperada, diz advogada de fazendeiro
Órgão do Estado admite possível falha na concessão de licença para desmate
DA REPORTAGEM LOCAL
DA ENVIADA A SÃO FRANCISCO XAVIER
A advogada da fazenda Mandala, Naoka Sera Furuiti, por
onde passa o rio que abastece
São Francisco Xavier, afirma
que o motivo da interrupção do
abastecimento do distrito ainda está sob investigação.
A advogada diz que a propriedade já está realizando obras,
depois de firmar um acordo
com o Ministério Público, a fim
de recuperar a área degradada.
O diretor-regional do
DEPRN (Departamento Estadual de Proteção de Recursos
Naturais) no Vale do Paraíba,
Danilo Angelucci de Amorim,
diz que o corte das árvores foi
autorizado para permitir que a
vegetação nativa crescesse no
local onde os pinus foram retirados.
Isso porque os pinus, que não
são originários daquela região,
são considerados "contaminantes biológicos" -ou seja,
impedem que a mata nativa se
recupere no terreno.
"A idéia era o contrário. O objetivo era retirar o pinus, permitir a recuperação da mata ciliar e manter a qualidade da
água", afirma Amorim.
Segundo ele, o DEPRN pode
ter falhado ao conceder uma licença para o corte de toda a
área e não ter fragmentado o
pedido em várias autorizações.
Dessa forma, o órgão poderia
conceder a nova licença somente depois de verificar, na
fiscalização, que a anterior havia sido cumprida normalmente sem que tivesse havido qualquer falha.
(JEC e MB)
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