São Paulo, segunda-feira, 07 de dezembro de 2009

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entrevista

Gestora culpa ideologia e política

DA REPORTAGEM LOCAL

Mudanças de prioridade dos governos e posições ideológicas dos educadores dificultam a adoção dos currículos, diz a secretária de Educação de Diadema, Lucia Couto. (FT)

 

FOLHA - Por que o currículo em Diadema foi implementado só há dois anos?
LUCIA COUTO - É um pouco fruto da história da educação no país. A discussão curricular nunca foi prioridade. Temos os parâmetros curriculares nacionais há apenas dez anos. Nos cursos de pedagogia, a discussão do currículo não era o eixo fundamental. Havia uma carga de fundamentos da educação muito grande, como história e filosofia. Agora há mais discussão curricular, de metodologias de ensino.

FOLHA - Na escola privada, há décadas, a regra é ter currículo.
COUTO - O Estado é vítima da descontinuidade de políticas. A cada quatro anos, há mudanças.

FOLHA - Há divergência ideológica contra a adoção?
COUTO - Há uma corrente que diz que isso tira a autonomia da regência de aula. Isso travava a educação, mas tem diminuído. Os professores se mostraram abertos a essa discussão.


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