São Paulo, terça-feira, 08 de fevereiro de 2011

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"Problema é o receptador", diz associação dos lojistas

Em 2010, SP teve 21 assaltos em shoppings

DE SÃO PAULO

Duas entidades que representam os shoppings centers brasileiros dizem que os centros comerciais fazem sua parte para tentar evitar assaltos a lojas. No entanto, ambas afirmam que nenhum lugar é 100% seguro.
"Chego a pensar que se não investíssemos tanto em segurança, poderia ser pior", diz o presidente da Abrasce (Associação Brasileira de Shoppings Centers), Luiz Fernando Veiga.
De acordo com a Alshop (Associação de Lojistas de Shopping), no ano passado os principais centros comerciais paulistanos investiram cerca de R$ 120 milhões em segurança.
"Não temos conseguido impedir que os ladrões entrem no shopping, mas ajudamos a polícia a identificar os criminosos com nossos sistemas de segurança que estão cada vez mais modernos", disse o diretor de relações institucionais da Alshop, Luís Idelfonso da Silva.
Mas, se o investimento é eficiente, por que não se reduz a quantidade de roubos? "O problema é o receptador. Quando tem alguém para receber esse produto, os ladrões continuam agindo. Aí, pouco podemos ajudar. Depende mais da polícia do que do próprio shopping", avaliou o diretor da Alshop.

ROTAS
De acordo com a polícia, no ano passado ocorreram 21 assaltos a lojas de shoppings de São Paulo. Até ontem, cerca de 20 pessoas tinham sido presas e outras 11 identificadas. Nenhum delas era receptadora das joias.
No fim do ano passado, os policiais já tinham identificado duas possíveis rotas internacionais de receptadores de joias roubadas no Brasil. Uma delas fica na Argentina, e a outra, na Espanha. No entanto, nenhum dos receptadores foi detido.
(AFONSO BENITES)


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